Polícia Federal do Paraná vai usar Lamborghini de R$ 800 mil apreendida com ‘Rei do Bitcoin’

PF paranaense vai usar veículo esportivo de luxo apreendido em ação que apurou possíveis fraudes em negociação de criptomoedas que envolvia ‘Rei do Bitcoin’.

A Polícia Federal do Paraná divulgou fotos da Lamborghini Gallardo LP 560-4, avaliada em cerca de R$ 800.000. 

O veículo agora está com adesivos da PF e será usado pela corporação, mas não deve servir em operações rotineiras.

Deve ser usado em eventos e ações pedagógicas de repressão ao crime organizado.

Foto divulgação / Polícia Federal

O uso será provisório, segundo a PF. O veículo de luxo foi cedido pela Justiça Federal e será devolvido em breve, quando irá a leilão.

A ideia é que o valor arrecadado no leilão seja destinado aos prejudicados pelas ações dos investigados na Operação Daemon.

Foi nessa operação, segundo a polícia, que o veículo foi apreendido, em julho deste ano, quando a polícia investigou possíveis fraudes envolvendo criptomoedas.

De acordo com reportagem do G1, que deu créditos à PF, a Lamborghini pertencia a Cláudio José de Oliveira, conhecido como “Rei do Bitcoin”.

Segundo a PF, o carro possui motor de 10 cilindros e potência de 560 cavalos. O veículo vai de zero a 100 km/h em 3,7 segundos, podendo alcançar a velocidade máxima de 325 km/h.

Conhecido como “Rei do Bitcoin”, Claudio Oliveira, do Bitcoin Banco foi indiciado pela Polícia Federal, por estelionato e organização criminosa em fraude bilionária.

Principal responsável pela fraude bilionária do GBB, uma das maiores pirâmides financeiras da história do Brasil, Cláudio Oliveira deixou um mar de dívidas e pelo o menos 7.000 pessoas prejudicadas pela empresa.

A PF também indiciou a esposa de Oliveira, Lucinara da Silva Oliveira, por estelionato, organização criminosa e crime contra a economia popular. Ela e o marido também devem ter a prisão prorrogada. Além deles, outras sete pessoas ligadas ao Bitcoin Banco foram também indiciadas por crimes falimentares, informa o G1.

A defesa do dono do GBB e sua esposa argumenta que está “trabalhando para a elucidação dos fatos”, que o inquérito é recheado de “conjecturas e ilações” e que tudo será esclarecido no processo.

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