PF prende dono de empresa acusada de operar pirâmide de Bitcoin no RJ

A Polícia Federal, juntamente com o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal do Brasil (RFB), deflagraram na manhã desta quarta-feira (25) a operação “Kryptos”, que teve como alvo Glaidson Acácio dos Santos, dono da GAS Consultoria Bitcoin.

Como resultado, o dono e demais membros da GAS Consultoria Bitcoin foram presos por acusações de pirâmide financeira envolvendo Bitcoin (BTC).

O acusado foi encontrado em uma mansão no Itanhangá, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Além da prisão de Glaidson, a PF cumpriu outros seis mandados de prisão preventiva e mais dois mandados de prisão temporária para outros participantes do esquema.

Além disso, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Distrito Federal. Todos os mandados foram expedidos pela 3º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Empresa prometia lucros de 10% ao mês

A GAS Consultoria Bitcoin ganhou destaque nacional após matéria do Fantástico, que informava que a empresa era investigada pelo MPF e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelas suspeitas de operar um esquema de pirâmide financeira.

Com sede em Cabo Frio, a empresa prometia para os seus clientes retornos mensais de 10% em investimentos relacionados ao Bitcoin.

No entanto, conforme apurado pela investigação, a empresa nem ao mesmo aplicava os aportes dos clientes na criptomoeda. A GAS é acusada de operar um esquema ponzi, um dos mais famosos golpes e que se assemelha ao de pirâmide financeira.

Segundo a Polícia Federal, a empresa movimentava valores bilionários, tendo expandido em 50% os seus negócios somente nos últimos 12 meses, período em que o Bitcoin voltou a ter grande valorização e se tornou popular entre os investidores brasileiros.

Durante a prisão, foram achados sob posse de Glaidson grandes quantias em reais, dólares e até mesmo barras de ouro. Ele e os demais membros da GAS devem responder por diversos crimes, como organização criminosa, lavagem de capitais e gestão financeira fraudulenta/temerária. As penas podem ultrapassar 25 anos de prisão.

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