Novo ETF brasileiro 100% Bitcoin vai compensar emissões da mineração

A Hashdex deu início ao período de reserva das primeiras cotas do BITH11, o segundo ETF 100% Bitcoin (BTC) da bolsa brasileira.

A Hashdex anunciou o seu segundo fundo de índice negociado em bolsa, o BITH11. O ETF irá replicar um fundo que busca neutralizar as emissões de carbono da mineração do BTC. Para isso, planeja investir em projetos que viabilizam a manutenção do meio ambiente.

BITH11

Com isso, o BITH11 se torna o segundo ETF disponibilizado pela Hashdex, que lançou o HASH11, primeiro totalmente voltado para criptoativos do Brasil, no final de abril deste ano.

Vale destacar que o novo fundo será o segundo ETF 100% Bitcoin disponível na bolsa de valores. Em junho, a QR Capital lançou o QBTC11, que teve desempenho discreto – ele deu azar e estreou justamente em um período de baixa de preço do BTC.

A expectativa é que o produto chegue na B3 em agosto. No entanto, investidores terão até o dia 30 de julho para reservar cotas do ETF, que devem entrar no mercado por um valor inicial de R$ 50,00. Além disso, o fundo terá a XP Investimentos, o Itaú BBA e o Banco Genial como coordenadores da oferta.

Redução de emissões

A Hashdex irá contar com o apoio da CCRI, empresa alemã que oferece metodologia para o cálculo de emissão de carbono feito em redes blockchain.

A empresa irá produzir relatórios anuais contendo estimativas do consumo de energia e emissão de carbono relativo à mineração de todas as unidades de Bitcoin adquiridas pelo Hashdex Nasdaq Bitcoin ETF, índice seguido pelo BITH11.

Com base nesses relatórios, a CCRI irá assessorar a Hashdex na seleção de potenciais investimentos que visam diminuir o impacto ambiental causado pelo BTC no Brasil e no mundo, na expectativa de reduzir a pegada de carbono do ETF.

Com isso, o novo produto incorpora a sustentabilidade na lista de benefícios que um ETF pode oferecer aos seus usuários. Alguns investidores preferem adquirir cotas destes fundos ao invés de comprar o ativo em si, por oferecerem uma maior segurança, praticidade e por serem regulados pela Comissão d Valores Imobiliários (CVM).

Atualmente, já existem diversos fundos de investimento que envolvem criptoativos no país, com alguns gerando bons retornos para os seus investidores no 1º semestre deste ano.  

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