Moeda Semente entra para o setor das finanças descentralizadas com a nova Moeda.Finance
A Moeda Semente, fintech brasileira de impacto social, passa agora a se aventurar no setor das finanças descentralizadas (DeFi).
A data 8 de março, dia internacional da mulher, foi a escolhida para o lançamento oficial do novo ecossistema DeFi chamado Moeda.Finance.
Fundada pela brasileira Taynaah Reis, a Moeda já atua há quatro anos no mercado cripto, criando soluções que vão desde aplicativos de pagamentos de criptomoedas, até um marketplace blockchain focado na agricultura familiar.
Agora, a empresa passa também a estar presente meio DeFi, o setor que mais cresce no mercado das criptomoedas, com a nova Moeda.Finance.
A ideia é que o novo ecossistema descentralizado impulsione a missão da Moeda de facilitar o acesso de empreendedoras, principalmente as mulheres carentes, ao microcrédito.
No Moeda.Finance, os investidores poderão obter recompensas ao financiar micro-empréstimos sustentáveis.
Dessa forma, o projeto vai distribuir recompensas aos detentores de Moeda (MDA) e aos usuários que oferecerem liquidez em pools de MDA/BUSD e MDA/SEEDS.
Ao aumentar a liquidez, a Moeda quer fortalecer o poder de empréstimo do seu ecossistema, usado principalmente para financiar projetos de impacto social.
Moeda.Finance introduz novo token SEEDS
As recompensas serão distribuídas aos detentores através de um novo token de governança chamado SEEDS. No lançamento oficial desta segunda-feira, foram emitidos 1 bilhão de SEEDS.
Deste total, 50% está bloqueado para o gerenciamento da governança, 20% para mineração de liquidez, 15% para airdrops e recompensas à comunidade, 10% para a equipe e 5% para taxas de mineração.
Apenas 24 horas depois de lançado, os três pools do ecossistema já acumulam cerca de US$ 2,5 milhões de Valor Total Bloqueado (TVL). Aliás, o staking está sendo feito através da plataforma Value DeFi, parceira do novo projeto da Moeda.
Além disso, a Moeda.Finance faz parte de uma série de novos projetos que escolhem a rede Binance Smart Chain para entrar no setor DeFi, ao invés do Ethereum.
Desde fevereiro, a principal rede das finanças descentralizadas testemunha a sua dominância no mercado diminuir. As taxas de gás do Ethereum estão decolando desde o início do ano, tornando dessa maneira muito caras as transações na rede ETH.
Dessa forma, a Binance aproveitou a brecha para conquistar os novos projetos do mercado, se tornando uma opção entre aqueles que querem evitar os problemas de taxas do Ethereum.
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