FED quer inflação dos EUA na meta de 2%, diz presidente

O presidente do Federal Reserve (FED), o Banco Central dos EUA, disse na sexta-feira (26) que o objetivo da instituição é trazer a inflação de volta para meta de 2%.

O discurso de Jerome Powell era muito aguardado pelo mercado e foi sucinto. Em uma fala com menos de 10 minutos e em tom de incerteza, ele falou dos desafios de conduzir a política monetária da maior economia do globo.

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“O foco abrangente do Comitê de Mercado Aberto do (FOMC) agora é trazer a inflação de volta para nossa meta de 2%”, explicou Powel. Ele continuou: “A estabilidade de preços é responsabilidade do Federal Reserve e serve como alicerce de nossa economia. Sem estabilidade de preços, a economia não funciona para ninguém”.

“Em particular, sem estabilidade de preços, não alcançaremos um período sustentado de fortes condições do mercado de trabalho que beneficiem a todos. Os ônus da alta inflação recaem mais sobre aqueles que são menos capazes de suportá-los”.

O CEO sabe que conquistar a meta e a estabilidade de preços não será tarefa fácil e levará tempo, mas destacou que vai usar todas os mecanismos que têm disponível para equilibrar a demanda e a oferta. 

Um dos homens mais poderosos do planeta também disse que com o crescimento mais lento, famílias e empresas sofrerão e que esse é o custo infeliz de reduzir a inflação, “mas é melhor fazer agora do que falhar em restaurar a estabilidade de preços, o que significaria uma dor muito maior”.

A economia dos EUA está claramente desacelerando em relação às taxas de crescimento historicamente altas de 2021 e Powell assumiu que os últimos dados econômicos foram confusos na opinião dele.

“Estamos mudando nossa postura política propositalmente para um nível que será suficientemente restritivo para retornar a inflação a 2%. Em nossa reunião mais recente em julho, o FOMC elevou a faixa-alvo para a taxa de fundos federais para 2,25% a 2,5%. Nas circunstâncias atuais, com a inflação muito acima de 2% e o mercado de trabalho extremamente apertado, as estimativas de neutralidade de longo prazo não são um lugar para parar ou fazer uma pausa”.

O aumento de julho no intervalo da meta foi o segundo de 75 pontos. O CEO do FED explicou que a decisão na reunião de setembro dependerá da totalidade dos dados recebidos e da evolução das perspectivas e disse que “em algum momento, à medida que a postura da política monetária se tornar ainda mais restritiva, provavelmente será apropriado desacelerar o ritmo dos aumentos”.

Durante o discurso no oeste dos EUA, o presidente do FED citou ações de pares anteriores e lembrou que a inflação atual é um fenômeno global, e que muitas economias ao redor do mundo enfrentam a mesma questão.

“Em última análise, foi necessário um longo período de política monetária muito restritiva para conter a alta inflação e iniciar o processo de redução da inflação para níveis baixos e estáveis ​​que eram a norma até a primavera do ano passado. Nosso objetivo é evitar esse resultado agindo com determinação agora.

Estamos tomando medidas fortes e rápidas para moderar a demanda para que ela se alinhe melhor com a oferta e para manter as expectativas de inflação ancoradas. Vamos continuar até que tenhamos certeza de que o trabalho está feito, concluiu Jerome Powell.

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