Metropolitan Commercial Bank pede para a Tether fechar suas contas
O Metropolitan Commercial Bank, com sede em Nova York, solicitou que o emissor da stablecoin Tether feche suas contas no banco.
O banco baseado em Nova York Metropolitan Commercial Bank pediu que a emissora da stablecoin Tether feche suas contas junto ao banco, conforme a agência de notícias de tecnologia Coindesk publicou em 10 de julho.
A Tether e suas empresas afiliadas teriam administrado contas no Metropolitan Commercial Bank há quase meio ano, e agora a instituição financeira solicitou que a Tether fechasse suas três contas. Um porta-voz do banco disse à Coindesk que a Tether não registrou muita atividade com as contas desde o seu estabelecimento. O porta-voz disse:
“O Metropolitan Commercial Bank tinha contas operacionais corporativas limitadas com a Tether Holdings LTD, a iFinex Inc e a Digfinex Inc, todas com atividade insignificante, e solicitou que as contas fossem encerradas após menos de cinco meses das contas abertas.”
Como noticiado ontem, o escritório da Procuradoria Geral de Nova York registrou quase 30 documentos que poderiam demonstrar que as exchanges de criptomoedas Bitfinex e Tether têm, de fato, operado em Nova York, enquanto os réus argumentam o contrário.
Os documentos fazem referência à longa batalha legal iniciada através de um documento judicial de abril da Procuradora Geral de Nova York, Letitia James, que acusa as duas organizações de defraudar investidores no Estado através da cobertura de perdas na casa de US$ 850 milhões.
No fim de julho, a Bitfinex anunciou que devolveu US$ 100 milhões em empréstimos à Tether através de uma transferência eletrônica para a conta bancária da Tether. Apesar do montante não precisar ainda ser pago à operadora, a exchange decidiu concluir o pré-pagamento com base em sua posição financeira no final do segundo trimestre 2019. A Bitfinex declarou:
“Também em 1º de julho, a Bitfinex pagou antecipadamente todos os juros acumulados no empréstimo para a Tether até o final do dia em 30 de junho de 2019, também em moeda fiduciária.”