Metade das pessoas prefere Bitcoin a ações, imóveis e ouro, diz pesquisa
Uma pesquisa aponta que praticamente a metade das pessoas já confia mais no Bitcoin do que em investimentos mais tradicionais. Segundo levantamento do portal americano The Tokenist realizado com 5.421 pessoas em 24 países, 45% das pessoas ouvidas preferem BTC a ações, imóveis e ouro.
Em 2017, 18% preferiam comprar US$ 1 mil em Bitcoins do que títulos do governo. Em 2020, o percentual pulou 38%. Já a confiança no BTC em relação ao ouro dobrou. Há três anos, 8% preferiam o Bitcoin, enquanto hoje o número é de 16%.
O maior nível de aposta no Bitcoin é entre a geração dos millennials. Se 30% já preferia comprar Bitcoin no lugar de títulos públicos, em 2020 já se tornou maioria. Segundo o estudo, atualmente, 53% das pessoas nascidas até 1995 preferem US$ 1 mil em criptomoeda.
O aumento mais dramático está no número de homens da geração Y que agora preferem possuir o BTC sobre os títulos do governo. Em nossa pesquisa, o número de homens da geração do milênio que expressam essa preferência ultrapassou a marca de 50%, a primeira vez que a maioria manifestou confiança dessa maneira.
Além disso, a confiança no Bitcoin em relação a bancos cresceu. Segundo o relatório, 47% dos entrevistados já confia mais na criptomoeda do que em bancos. O estudo compara os números atuais com o cenário pré pico de 2017. Segundo os responsáveis, o número de entrevistados que confiam mais no Bitcoin saltou 29% em três anos.
Bitcoin cresce em popularidade
O levantamento também aponta popularidade crescente do Bitcoin em três anos. Em 2017, 23% dos entrevistados disseram nunca terem ouvido falar no ativo digital. Hoje, o número cai para 17%.
Houve ainda um aumento substancial de familiaridade entre millennials. Em 2017, 4% disse ser muito familiarizado com o Bitcoin e 4% possuía a criptomoeda. Três anos depois, o número passa para 14% e 39%, respectivamente.
43% dos entrevistados e 59% dos millennials sentem que a maioria das pessoas usará Bitcoin na próxima década. Além disso, 44% dos relatam que provavelmente compram BTC nos próximos cinco anos, e mais de um em cada três faria hodl.
Atualmente, um quarto dos jovens não têm problemas com a natureza intangível do BTC, número que aumenta para 39% ao considerar apenas homens. Entre os mais velhos, 50% dos maiores de 65 anos ainda pensa que o Bitcoin é uma bolha. Entretanto, o número caiu de 13% para 9% em três anos entre os jovens.
De acordo com os organizadores, os entrevistados tinham entre 18 e 65 anos ou mais. Desses, 43% foram concentrados na faixa etária de 25 a 35 anos e apenas 17% foram mulheres milenares. A margem de erro da pesquisa é de 2% a 6% para mais ou para menos.
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