Meta quer aumentar compatibilidade com blockchain, diz site
O Meta, antigo Facebook, possui planos de expandir o seu metaverso a diversas tecnologias cripto, como blockchain, organizações autônomas descentralizadas (DAO) e tokens não fungíveis (NFT).
O futuro diretor de tecnologia do Meta, Andrew Bosworth, revelou suas expectativas para o futuro da empresa em um comunicado interno na terça-feira (21), de acordo com o New York Times.
Segundo consta, a rede blockchain e outras áreas do mundo cripto poderão ser compatível com o metaverso que a companhia está desenvolvendo.
Impacto futuro da rede blockchain
Bosworth teria destacado no comunicado que o Meta deveria procurar adotar tecnologias cripto antes de outras grandes empresas, afirmando que a blockchain terá “impactos profundos em nossa indústria na próxima década”.
Contratos baseados em blockchain e organizações autônomas descentralizadas (DAO) e maneiras de trabalhar com tokens não fungíveis (NFT) seriam as principais intenções do futuro diretor, que deve assumir o novo cargo no começo de 2022.
“Minha orientação geral é buscar uma compatibilidade profunda com a blockchain. Ainda não há muitos lugares onde eu espero que dependamos exclusivamente dela, mas se virmos uma oportunidade de trabalhar em conjunto com empreendedores no espaço da Web 3.0, espero que valha a pena o esforço. ”
Desconfiança com a Web 3.0
Apesar de destacar o Web 3.0, Bosworth alertou os funcionários do Meta sobre o assunto. Para ele, apenas tecnologias descentralizadas neste espaço devem ser examinadas e dignas de confiança.
A suposta falta de descentralização da Web 3.0 tem sido um tema em destaque nesta semana, especialmente após as críticas feitas por Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter. Os comentários do empresário sobre a centralização de grandes empresas na nova onda da internet gerou diversas reações, inclusive de Elon Musk.
Bosworth ainda comentou sobre o recente receio de parte da população em relação ao Meta. Para ele, a companhia enfrenta uma onda de ceticismo tanto no mercado cripto, onde possui projetos de carteira e stablecoin, como em relação ao seu metaverso.
A reputação da empresa foi manchada após denúncias de uma ex-funcionária, que mostravam que a companhia encorajava a disseminação de informações falsas para manter o engajamento de seus usuários. Para muitos, a mudança de nome para Meta seria uma tentativa de limpar sua imagem com autoridades e o público ao redor do mundo.
Anteriormente, o co-fundador do Axie Infinity já havia feito críticas ao futuro metaverso da empresa, afirmando que o Meta não seria capaz de oferecer um espaço virtual descentralizado para os seus usuários.
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