Mega investidor brasileiro, Ricardo Azevedo, compra Bomesp, criadora da Niobium Coin voltada para tokenização

Fintech brasileira voltada a tokenização é vendida para mega empresário brasileiro que pretende montar ecossistema voltado para o “futuro do dinheiro”

O mega investidor brasileiro, Ricardo Azevedo, compra Bomesp, CEO da Marsalis, anunciou a aquisição da Bomesp, fintech brasileira criadora da Niobium Coin.

Segundo um comunicado encaminhado ao Cointelegra a aquisição ocorreu em um “movimento sequenciado” no qual a gestora paulista investiu também em outras duas fintechs com um único objetivo: obter posicionamento diferenciado.

Desta forma, além da Bomesp também passam a integrar o portifólio de Azevedo a startup Avalon, que oferece análise de dados e indicadores de performance para empresas de variados portes e, ainda, a Sitael, especializada em soluções de TI para o mercado financeiro e responsável pelo banco digital MKT Bank.

Segundo Ricardo Azevedo, CEO da Marsalis, a ideia é integrar os três projetos.

“São negócios complementares, que conjuntamente agregam muito valor e vão fazer a diferença”, afirma.

Digitalização do dinheiro

No entanto, enquanto a Bomesp e Avalon foram adquiridas integralmente, no caso da Sitael, houve compra de participação.

O volume total investido nas três empresas foi de R$ 18 milhões.

“O momento é extremamente positivo para soluções novas, pois as antigas já não nos atendem e nem vão suprir nossas demandas futuras”, explica Azevedo. “Acreditamos na digitalização do dinheiro”, diz.

Isso será possível, segundo ele, graças às soluções oferecidas pelas três empresas, que vão operar sob o guarda-chuva da Stonoex, nova exchange de Bitcoin e criptomoedas que que será base de projetos de digitalização de carteiras financeiras e de diversos ativos. 

Desta forma, segundo a empresa, na Stonoex, estarão disponíveis desde produtos como consórcios e games até lotes de pescados, vinhos e pedras preciosas.

União

Azevedo explica que as três empresas manterão suas operações separadas, mas com interações coordenadas.

“Isso é importante para manter a segurança e a transparência”, diz. “Não há outro meio de atuar no mercado financeiro regulado a não ser respeitar suas fronteiras, e esse será nosso parâmetro”, revela.

A gestora Marsalis foi criada em 2018 por Azevedo após um ciclo de investimentos concentrados em negócios de infraestrutura.

Em 2019, o grupo começou a diversificar sua atuação e hoje possui ativos de diversos setores no portfólio, incluindo medicina digital, mineração, exportação, tecnologia e até mesmo entretenimento, que inclui participação na operação carioca da icônica casa de jazz Blue Note, de Nova York.

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