Maconha, urânio e Terra Rara, valorizam mais que o Bitcoin e podem ser comprados a partir de R$ 1 por brasileiros
Maconha, urânio, Metais da Terra Rara, energia limpa são alguns dos ativos que vem despertando atenção dos investidores e apresentando valorizações muito maiores que a do Bitcoin
A valorização de mais de 400% que o Bitcoin vem apresentando desde novembro do ano passado mostrou o poder das criptomoedas e consolidou o BTC como um ativo para investidors institucionais.
No entanto, assim como o BTC emergiu de uma moeda considerada ilegal para ocupar lugar de destaque na carteira de investimentos de grandes empresas globais como a Tesla outros ativos seguem o mesmo caminho e migram do desconhecimento para as grandes mesas de negociação, muitos deles valorizando ainda mais que o Bitcoin.
Maconha, urânio, Metais da Terra Rara, energia limpa são alguns dos ativos que vem despertando atenção dos investidores e apresentando valorizações muito maiores que a do Bitcoin.
No caso da Maconha por exemplo, a valorização de empresas ligadas a esta industria superou a do Bitcoin em grande porcentagem.
Assim enquanto a valorização do Bitcoin, nos últimos 4 anos foi de 19.411%, saindo da faixa de R$ 1.700 para mais de R$ 330 mil, a da indústira da maconha foi de 161.900%. Desta forma o investidor que tivesse colocado R$ 1.000 há quatro anos atrás nos papéis de algumas destas empresas teria hoje cerca de R$ 1.619.000.
O mesmo ocorre com o Urânio que já subiu mais de 110% no último mês enquanto o BTC ficou na marca de 4% de valorização.
ETFs nada tradicionais
Outro ativo nada tradicional e que vem roubando a cena são as terras raras.
Terras raras é o nome que se dá há um conjunto de substâncias químicas usadas na indústria para a produção de diversos itens. Embora sejam abundantes, as terras raras, ou metais de terras raras, recebem esse nome por serem de difícil extração.
O Irídio, um metal raro, que integra um conjunto das terras raras valorizou muito mais que o Bitcoin em 2021, tendo subido mais de 130%.
Perto de US$ 6 mil a onça (cerca de R$ 34 mil por 28 g), o preço do irídio é mais de três vezes superior ao do ouro, e as perspectivas dos analistas do setor é de que continue crescendo.
Desta forma, assim como o Bitcoin na medida em que estes ativos segue valorizando e atraindo a atenção de investidores em todo o mundo as gestoras criaram produtos de investimento para facilitar que as pessoas possam ter exposição a estes ativos.
Assim, surgiram diversos ETFs nos EUA que oferecem exposição a estes investimentos ainda chamados de alternativos. Embora sejam ETFs negociados na Bolsa americana eles também podem ser adquiridos por brasileiros por meio de plataformas como Robinhood, Stake, entre outras com investimento a partir de R$ 1.
O Cointelegraph separou 5 ETFs inusitados mas que tem apresentado grande valorização e que podem ser comprados por investidores nacionais.
MILN
Esse ETF concentra na carteira empresas consideradas importantes e de grande exposição para a geração dos Millenials, nascidos entre 1980 e 2000. Entre essas empresas estão a Apple, Disney, Uber, entre outras.
URA
Esse ETF envolve empresas globais engajadas na indústria de urânio, envolvendo mineração e refinamento do metal além de empresas que fornecem equipamentos para essas atividades.
REMX
ETF focado em metais estratégicos e metais conhecidos como Metais da Terra Rara, que são muito utilizados em dispositivos eletrônicos. Eles não são necessariamente raros de encontrar, mas o nome é atribuído pelos processos mais especializados extração e processamento
PBD
O ETF é composto principalmente por empresas que tem tecnologias voltadas para a geração e uso de energia limpa, conservação e eficiência no uso de energia, e direcionam suas estratégias para o avanço das energias renováveis em geral.
MJ
Esse ETF concentra empresas globais envolvidas no cultivo, produção, comercialização ou distribuição legal de cannabis, canabinóides ou produtos de tabaco.
LEIA MAIS
- Alguém criou um token de George Floyd para aproveitar o sentimento anti-racismo e a turbulência civil nos Estados Unidos
- CVM quer usar tecnologia do Bitcoin, blockchain, para desenvolver cadastro único de investidor
- Regulador financeiro do Reino Unido pondera sobre proibição de venda de derivativos cripto