Autoridades da Malásia apreendem 1.290 mineradoras ilegais em uma semana
Em apenas uma semana as autoridades do estado malaio de Sarawk confiscaram 1.290 plataformas de mineração, que estavam sendo alimentadas por energia elétrica roubada.
O baixo custo de eletricidade na Malásia favorece a mineração de criptomoedas.
Com ajuda da população, a empresa local de eletricidade Sarawak Energy e o Ministério de Utilidades descobriram a fraude em uma subestação de alta tensão em 15 de outubro. Este é supostamente o maior roubo de eletricidade no estado.
Cerca de 1.200 sondas de mineração no valor de quase US$ 420.000 e outros dispositivos foram confiscados na operação. Logo após a descoberta do local, a polícia descobriu outro ponto de mineração ilegal.
Malásia sofre com operações ilegais
As autoridades estimam que as instalações tenham minerado o equivalente a cerca de US$ 45.000 em criptomoedas nos últimos oito meses. Segundo o chefe da polícia local, entre os outros dispositivos encontrados e apreendidos estavam cerca de 90 máquinas de mineração.
Os prejuízos passam de U$$ 70.000 mensais. Os fraudadores responsáveis pela operação estão foragidos, mas dois homens que trabalhavam como zeladores dos locais onde a mineração era feita foram detidos como suspeitos.
Esse tipo de operação ilegal não acontece apenas na Malásia. Outros países como a China – que recentemente proibiu criptomoedas – busca os mineradores ilegais, colocando a indústria na lista negra de investimentos estrangeiros.
Como funciona a mineração
Moedas digitais como o Bitcoin são cunhadas por meio de um processo chamado de mineração. Ele requer computadores potentes para resolver quebra-cabeças matemáticos complexos para a criação de blocos, que são recompensados com novas moedas.
Essas máquinas consomem muita energia elétrica para funcionar da melhor forma e, por isso, alguns países são rígidos em sua regulamentação, já que os prejuízos e danos só aumentam quando a mineração é feita de forma irregular.
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