Jack Dorsey aposta na descentralização para emplacar o Bluesky, com ajuda das ‘patinadas’ de Elon Musk no Twitter

Plataformas possuem funcionalidades semelhantes, embora aparentam seguir em direções opostas em relação à liberdade dos usuários.

No último dia 1º de março, milhares de usuários do Twitter relataram que não conseguiam visualizar seus tweets na plataforma de mídia social comprada pelo bilionário Elon Musk no ano passado. Por coincidência, o episódio aconteceu quando o cofundador do Twitter Jack Dorsey, que deixou a empresa em novembro de 2021, lançava a versão de testes do Bluesky, que promete ser uma alternativa descentralizada ao Twitter.

No caso do Bluesky, que surgiu em 2019 como um produto secundário do Twitter com objetivo de criar um padrão aberto e descentralizado para mídias sociais, o primeiro lote de códigos foi lançado em maio de 2022, após Dorsey sair do Conselho de Administração do Twitter. Em outubro, o executivo anunciou a versão beta do Bluesky Social com ares de resposta ao Twitter de Musk.

Jack usou o Twitter para compartilhar detalhes do Bluesky, entre eles o “Protocolo AT”, que “integra ideias das mais recentes tecnologias descentralizadas em uma rede simples, rápida e aberta.” Na ocasião, entre as vantagens elencadas do protocolo estavam a potabilidade de conta, escolha algorítmica, interoperabilidade e alto desempenho. 

No Twitter, a “era Elon Musk” acumula polêmicas desde que o magnata assumiu o controle da plataforma. No início de abril, por exemplo, o bilionário foi hostilizado nas redes sociais por supostamente ter bloqueado as interações entre o Twitter e o Substack

No final de dezembro. Elon Musk foi tachado de autoritário pelo cofundador da Ethereum Vitalik Buterin, ocasião em que o magnata perdeu uma enquete relativa à sua continuidade à frente da gigante das redes sociais. Nesse caso, a ofensiva contra Musk aconteceu em meio ao anúncio de exclusão de contas antigas que estivessem inativas.

Por outro lado, o Twitter passou a mostrar a cotação do Bitcoin recentemente após fechar uma parceria com a eToro, o que seria um sinal de que a plataforma de Elon Musk pode lançar um serviço de negociação de criptomoedas e ações, conforme noticiou o Cointelegraph.

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