Interesse do mundo pelo Bitcoin está prestes a disparar
A incerteza e o panorama complicado sobre a economia mundial continuam por conta do coronavírus. E embora a pandemia da doença também tenha afetado o mercado de criptomoedas, há uma boa notícia com relação ao Bitcoin.
Apesar da queda massiva nos preços da moeda digital, há um volume de comercialização cada vez maior envolvendo a criptiomoeda. Além disso, o Google tem registrado cada vez mais buscas por este e outros ativos digitais.
Na prática, isso pode significar um verdadeiro boom para o Bitcoin e o criptomercado.
Somente nas últimas 24 horas, o volume de negociação do ativo disparou em 2,6 bilhões de dólares.
Este resultado colocou a criptomoeda novamente próxima ao maior valor volume médio negociado na Bitwise em sete dias, quando chegou a 3 bilhões de dólares. Além do resultado, na última sexta-feira (13) o índice registrou 5,7 bilhões de dólares, um dos maiores já vistos.
Alguns dos mercados globais de bitcoin também registraram seus maiores picos durante as últimas semanas, com recordes em várias nações.
Todos estes índices estão revelando um aumento no interesse global pela criptomoeda. Assim, apesar de ter sofrido grandes impactos recentemente, parece haver boas chances de se reerguer em breve. Parece que finalmente seu status de porto seguro de investimentos está se justificando para a maioria dos investidores.
Uma nova fase para o criptomercado?
Além desses aspectos, é importante somar a eles o fato de que, desde o final de fevereiro, a economia global começou uma trajetória de queda livre.
Países como Índia e Filipinas, além de vários locais na Europa, se depararam com valores fiduciários recorde na Paxful (corretora de criptomoedas).
E com relação a plataforma LocalBitcoins, lugares como Japão, Argentina e Egito foram capazes de alcançar os mais altos níveis de volume semanal do comércio através do dinheiro comum (fiduciário).
Em outras palavras, isso significa que as pessoas estão trocando dinheiro de papel emitido pelo estado, pela moeda digital.
Com o interesse cada vez maior pelo Bitcoin e o criptomercado, a diretora de marketing da Exchange BTSE, Lina Seiche, acredita que o pior da crise econômica global ainda não chegou.
Assim, ela afirmou que a instabilidade do sistema financeiro mundial exposta pelo coronavírus está resultando em uma pressão cada vez maior para os mercados.
Lina acredita que as características de liquidez e possibilidade de negociação do bitcoin podem o colocar em posição ainda mais importante dentro da economia global.
Levando em conta o fato da criptomoeda ser considerada por muitos a saída para períodos de inflação elevada e crises macroeconômicas, talvez este seja o impulso que o ativo precise para se tornar uma potência mundial.
E neste contexto, é possível que o varejo possibilite este processo.
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