Em listagem, criptomoeda dispara quase 180% com as baleias abocanhando uma altcoin e o Bitcoin lateralizado
Explosão acontece em semana de expectativa do mercado em torno da divulgação da inflação em julho no Brasil, EUA e China.
Na manhã desta segunda-feira (7), o Bitcoin (BTC) operava estável em torno de US$ 29 mil com 48,6% de dominância de mercado, cuja capitalização era de US$ 1,16 trilhão (-0,11%). Os números pareciam espelhar relativa cautela dos investidores, já que a semana será marcada pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho em diversos países, entre eles Brasil, EUA e China.
Respectivamente China e EUA divulgam o CPI na quarta (9) e quinta-feira (10). No dia seguinte é a vez de o Brasil informar os números do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os índices são sinalizadores considerados importantes para os analistas projetarem os próximos passos dos bancos centrais em relação às suas políticas monetárias, que podem ser favoráveis às criptomoedas, em caso de recuo da inflação, ou desfavoráveis, em caso de resiliência da alta dos preços.
No mercado de ações, o S&P 500 se encontrava em 4.478,03 pontos (-0,53%), o Nasdaq se localizava em 13.909,24 pontos (-0,36%) e o Dow Jones se estabelecia em 35.065,62 pontos (-0,43%).
A maioria das principais altcoins em capitalização de mercado se encontravam em retração de até -1%, queda que era mais acentuada no caso do XRP, precificado em US$ 0,61 (-2,21%), e do SHIB, transacionado a US$ 0,0000091 (-4,52%).
No lado positivo, o BCH correspondia a US$ 239,55 (+6%), o DASH valia US$ 33,23 (+6%), o ALGO estava estimado em US$ 0,11 (+3,17%), o HBAR estava precificado em US$ 0,055 (+2,80%), o BAT se realizava por US$ 0,21 (+2,80%), o OP estava avaliado em US$ 1,73 (+2,71%) e o UNIBOT era trocado por US$ 141,62 (+9,47%).
Trocado de mãos por US$ 7,20 (+0,79%), o LINK, token da rede de oráculos descentralizada Chainlink, despertava a atenção das baleias segundo a plataforma de análise on-chain Santiment, que identificou um aumento de 2,7% no suprimento da altcoin em carteiras contendo entre 100 mil a 10 milhões de LINK, ascensão iniciada no último dia 11 de julho. Segundo a Santiment, o movimento coincidiu com o crescimento de desenvolvimento de projetos na Chainlink a partir de novos códigos no repositório github.
🔗🧑💻 #Chainlink‘s #github development activity has been notably higher this summer, leading to the asset cracking the top 5 most frequent developed assets. Additionally, whales & sharks with 100K-10M $LINK now hold the most coins since December, 2022. 🐳https://t.co/p1x6LeiRAG pic.twitter.com/wd2tR5p1A1
— Santiment (@santimentfeed) August 7, 2023
Outro destaque era o pouco conhecido SDEX, token da exchange descentralizada (DEX) SmarDex, negociado a US$ 0,010 (+1,42%), que apresentou uma alta acentuada ao ser listado na manhã dessa segunda-feira pela exchange de criptomoedas Bitget com um preço inicial de US$ 0,005 e que chegou a registrar um pico de preço de US$ 0,0139 (+178%).
Gráfico de 4 horas do par SDEX/USD na Bitget. Fonte: TradingView
Apesar de alto, o ganho do SDEX pode ser considerado irrisório se comparado à movimentação da criptomoeda que disparou 21.840.923.569% em 20 minutos após “recuperação de liquidez”, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
LEIA MAIS: