Herdeira da Unick Forex, Moguro já não paga mais clientes e tem contas bloqueadas na Justiça

A Moguro, que foi composta por ex-líderes da Unick Forex, terá contas bloqueadas até o valor de R$ 139.693,53 por determinação judicial. A decisão é uma liminar concedida pela 4ª Vara Cível de Santos (SP) em favor de um cliente que não conseguiu recuperar o que aportou na empresa.

O juiz Frederico dos Santos Messias concedeu a tutela provisória de urgência para se evitar que o processo movido, contra Estação Informática – Equipamentos Ltda (Empresa Responsável Pela Moguro), não tenha um resultado útil. Ele mencionou na mesma decisão que o investidor deve conhecer os riscos de se aplicar em criptomoedas.

“Cabe, ainda, a advertência no sentido de que o investidor, ao aderir ao investimento ofertado, estava ou deveria estar, ciente dos riscos próprios do negócio”, afirmou.

O magistrado ainda afirmou que não pode “debitar na conta do Poder Judiciário eventual perda do capital investido pela impossibilidade de recuperação”.

Na decisão consta, portanto, que essa pessoa teria de assumir “os riscos da sua postura de investidor agressivo, em especial, pelos fatos trazidos aos processos em curso que revelam a quebra da operação”.

Da Unick Forex à Moguro 

A Moguro operava da mesma forma que a Unick. Seu suposto principal “produto” era a venda de cursos de trading de criptomoedas e forex. Na compra do suposto curso, a pessoa receberia até 2,5% ao dia até o capital dobrar. Ao adquirir um pacote, em teoria o cliente já ganhava o dobro no decorrer dos próximos meses. 

A empreitada ganhou força após a queda da Unick Forex.Os líderes da empresa presidida por Leidimar Lopes migraram para a Moguro logo que a Unick Forex se tornou alvo de uma investigação da Polícia Federal por suspeita de fraudes com criptomoedas. 

Isso, porém, não se sustentou e logo que a Moguro deixou de pagar, os antigos líderes da Unick Forex que migraram para essa empresa não titubearam em abandonar o navio.

Rangel Andrades, triplo-diamante e um dos maiores líderes da Unick, ilustra bem esse caso. Ele conta com mais de 40 mil inscritos no Youtube e usa o espaço para fazer vídeos angariando novos clientes para as empresas a que ele se associa.

Com a queda da Unick, entretanto, ele deletou todos os vídeos que fazia referência a empresa e já começou a divulgar mais uma pirâmide financeira: a MoGuRo Club.

Isso, no entanto, não durou muito tempo. Andrades também apagou tudo referente à Moguro. Andrades, contudo, não foi o único. O mesmo sucedeu com Eduardo Tamir da Silva, responsável pelo canal Efatá Bitcoin, que conta com mais de 35 mil inscritos.


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