Bolsas mundiais operam em compasso de espera de olho no debate presidencial americano
Investidores esperam debate entre Trump e Biden para traçar próximos passos nos mercados
As bolsas mundiais estão em compasso de espera por conta da expectativa sobre o primeiro debate presidencial nos Estados Unidos e consequências do aumento no número de casos de coronavírus ao redor do mundo.
As bolsas europeias e os futuros de Wall Street operam em baixa, enquanto as bolsas asiáticas fecharam mistas. Todo o mercado está andando de lado hoje.
O mundo atinge a marca de 1 milhão de mortos pelo coronavírus e 33 milhões de casos confirmados que torna a incerteza ainda maior sobre a recuperação econômica mundial.
Nos Estados Unidos, os investidores se preparam para acompanhar o primeiro debate entre o presidente Donald Trump e Joe Biden. Os futuros do S&P 500 caem 0,08%, enquanto os do Dow Jones recuam 0,06%.
Os futuros da Nasdaq têm queda de 0,20%. O Bitcoin segue em queda acompanhando os índices tradicionais.
Imagem: Yahoo! Finances
O ouro é o único ativo valorizado no dia (1.13%), enquanto o Bitcoin amarga uma queda de 1.64%, demonstrando novamente correlação com o mercado de ações.
Economia nacional
A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC) do Brasil mostrou que o cenário agora é de que o IPCA termine 2020 com alta de 2,05%, de 1,99% projetado na semana anterior. Para 2021, a projeção continua sendo de inflação de 3,01%.
Nesse cenário podemos esperar uma recuperação econômica não em V como o FMI previa, mais em K. Onde a queda dos juros pode fomentar a recuperação da economia, mas também pode impactar o mercado financeiro e por conseguinte a liberação de crédito por parte dos bancos, dificultando a inovação das empresas.
O mercado acompanha hoje a divulgação do IGP-M: o índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve alta de 4,34% em setembro, contra um avanço de 2,74% em agosto. Com este resultado, o índice já acumula alta de 14,4% no ano e de 17,94% em 12 meses. Com esse quadro, o mercado de aluguéis deve passar por reajustes de alta.
Com isso, pode haver um retrocesso maior no mercado imobiliário, que foi duramente atingido pela pandemia, com o crescimento do home office e abandono de escritórios físicos por parte das empresas.
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