Lei alemã permite que fundos invistam até 20% de seus ativos em criptomoedas

Nova regulamentação pode desencadear investimentos significativos no mercado de criptomoedas em cerca de 350 bilhões de euros.

Uma lei na Alemanha que entrou em vigor neste mês de julho dá permissão aos fundos especiais domésticos para investirem até 20% dos fundos que administram em criptoativos como o Bitcoin (BTC).

Segundo a imprensa local, especialistas do mercado preveem que a nova regulamentação pode desencadear investimentos significativos no mercado de criptomoedas em cerca de 350 bilhões de euros. 

Essa lei foi aprovada em 22 de abril e foi elaborada pelos Ministérios das Finanças e da Economia da Alemanha. Em 28 de maio de 2021, o Conselho Federal também deu sua anuência, o que significou que nada impedia a entrada em vigor em 1º de julho de 2021.

Em março, o Cointelegraph publicou que o regulador financeiro da Alemanha tinha emitido um alerta para investimentos de criptomoedas no varejo. O BaFin desejava que os investidores de varejo estivessem cientes dos riscos associados aos investimentos em criptomoedas, especialmente naquele momento de mercado em alta.

Corretoras e outros negócios de criptomoedas só podem operar na Alemanha sob licença do BaFin. Conforme relatado anteriormente pelo Cointelegraph, o país legalizou títulos digitais em dezembro de 2020.

Alguns bancos do país buscaram aprovação para começar a oferecer soluções de custódia em criptomoedas.

Em dezembro de 2020, o banco alemão Hauck & Aufhäuser, de 224 anos, anunciou planos para estabelecer um fundo de criptomoeda.

Paralelamente à lei local sobre criptoativos, a Alemanha, juntamente com Ministros de Finanças de Reino Unido, França, Itália, Japão, EUA e Canadá, fechou acordo histórico criando imposto da ‘era digital’.

A regra direciona o imposto de 15% para grandes empresas e bigtechs e também menciona a necessidade de atuar no mercado de criptomoedas e stablecoins.

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