Quadrilha que vendia drogas por Whatsapp e aceitava criptomoedas como pagamento é alvo de operação policial no Rio

Operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro deflagrada na manhã desta sexta-feira prendeu 14 pessoas sob acusação de associação ao tráfico de drogas.

Uma quadrilha que vendia drogas pela internet e aceitava pagamentos em criptomoedas foi alvo de uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público estadual na sexta-feira, no Rio de Janeiro, informou reportagem do portal G1.

Até o momento, a “Operação Batutinhas” cumpriu 14 dos 18 mandados de prisão, desarticulando o grupo que atuava em bairros nobres da zona sul carioca e na Barra da Tijuca.

Identificado como líder da organização criminosa pelas investigações, Alluan Araújo, conhecido como Alfafa, foi preso no bairro de Laranjeiras. Outro preso que teve a sua identidade revelada foi o ex-policial militar Edmilson Gomes da Silva, apontado como um dos responsáveis pela segurança da quadrilha.

Segundo o delegado Gustavo Rodrigues afirmou ao G1, os criminosos organizaram um forte esquema de segurança que contava com ex-policiais e armamento pesado.

O grupo vinha sendo monitorado desde o início deste ano e, segundo apontam as investigações da Polícia Civil, configurava-se como “uma verdadeira sociedade empresária criminosa com sofisticada organização para aquisição, armazenamento e distribuição de drogas de alta pureza aos clientes finais.”

Ainda de acordo com a denúncia, o grupo utilizava uma conta comercial do WhatsApp, nomeada “Alfafa Batutinha Best Quality Drugs”, para oferecer seus serviços aos usuários. As opções de entorpecentes eram bastante variadas e as encomendas e entregas eram acertadas através do aplicativo de mensagens instantâneas, enquanto os pagamentos podiam ser feitos através de criptomoedas.

Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) eram as moedas preferenciais utilizadas pela quadrilha como forma de dificultar o rastreamento de suas movimentações financeiras.

Conforme noticiou o Cointelegraph, o uso de criptoativos por grupos criminosos está em evidência no Brasil, tendo ganhado as manchetes recentemente por conta da “Operação Kryptos” e da “Operação Criptoshow“, que tem entre os investigados o ex-jogador com passagens por clubes de expressão como Manchester United , Grêmio e Internacional Anderson.

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