CEO da Galaxy Digital sugere quando será o fim do inverno cripto e diz que a economia global vai quebrar

Mike Novogratz argumentou que o pessimismo é geral, mas apontou uma possível pausa no ‘esgotamento’ dos investidores de criptomoedas.

Um detalhe no preço das criptomoedas chamou a atenção da plataforma de análise Santiment nos últimos dias, apesar da retração de preços que levou o Bitcoin (BTC) a ser negociado em torno de US$ 18,4 mil e com baixa de 2,5% na manhã desta quinta-feira (13). Quem também parece estar de olho nos detalhes do mercado de criptomoedas é o bilionário Mike Novogratz, que estimou até quando o mercado de baixa, que não é exclusivo do mercado de cripto e sim de toda a macroeconomia, deve continuar.

De acordo CEO da Galaxy Digital, empresa de serviços financeiro focada em criptomoedas, o preço do Bitcoin e das altcoins também aguardam o fim do aperto monetário provocado pelo aumento na taxa de juros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O que, segundo ele é o causador da liquidação massiva do mercado cripto nos últimos meses. 

Mas, Novogratz também avaliou que a sangria pode estar com os dias contados ao dizer que:

“Desde que o Fed decidiu tentar esmagar a inflação aumentando as taxas agressivamente, o aumento de taxa mais agressivo em nossa vida, o Bitcoin foi vendido com outros ativos. É realmente feito melhor do que a maioria.
Eu acho que se você finalmente conseguir a pausa, você começará a ver o Bitcoin voltar. Bitcoin e todas as criptomoedas.
Vamos fazer a pausa? A certa altura, sim.”

Em entrevista ao Yahoo Finance, o executivo disse que o inverno cripto ainda deverá se prolongar por até seis meses.

“Você sabe que na baixa temos de dois a seis meses dessa dor. Na alta é que o mercado começa a quebrar. E estamos vendo muita quebra. Não necessariamente em criptomoedas, mas no resto do mundo”, explicou.

Ele acrescentou que os detentores de criptomoedas estão capitulando, que é quando os vendedores desistem e acabam vendendo por preços mais baixos. 

“Criptomoeda é interessante porque há três meses,  após a grande liquidação e a desalavancagem, a maioria das pessoas que precisavam vender vendeu.
Então você viu que o preço é muito mais suave. As coisas decolam quando há uma boa história e vendem de volta quando a história acaba.
E, portanto, muito menos atividade em criptomoedas, muito menos para vendedores. Mas também muito menos novos compradores”, completou.

Quem também parece enxergar um futuro menos árido para as criptomoedas é o CEO da gestora brasileira Hashdex, Marcelo Sampaio, que vê as criptos se desprendendo do mercado tradicional e trazendo novas oportunidades, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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