Sapo, cachorro e tigre: memecoins estão entre as mais procuradas por brasileiros no CoinGecko

Froggies, BNB Tiger Inu e Baby Doge Coin estão entre os mais buscados no Brasil nas últimas 24 horas

Dentre as cinco criptomoedas mais buscadas pelos brasileiros nesta segunda-feira (20), três são memecoins, apontam dados do CoinGecko. Os tokens são Froggies (FRGST), Baby Doge Coin (BABYDOGE) e BNB Tiger Inu (BNBTIGER).

Brasil, criptomoedas e especulação

A Chainalysis, em seu relatório Geography of Cryptocurrency, aponta que a América Latina possui três principais casos de uso: reserva de valor, envio de valores e especulação. O Brasil é o maior país da região no índice de adoção de criptomoedas, e o sétimo maior do mundo. A maior economia da América Latina é também o principal exemplo do uso de ativos digitais para especulação.

Os números indicados pelo CoinGecko, desta forma, estão alinhados com a pesquisa da Chainalysis. É plausível que brasileiros se interessem por projetos menores. Além das três memecoins mencionadas, Bitcoin (BTC) e Pink BNB (PNB) também estão entre as cinco criptomoedas que capturaram o interesse dos brasileiros nas últimas 24 horas.

O token PNB é, supostamente, o token nativo do primeiro site de notícias focado em criptomoedas gerido por inteligência artificial. O FRGST, token mais buscado no Brasil nas últimas 24 horas, tem relação direta com o Shiba Inu (SHIB). Trata-se de um jogo play to earn que, além de recompensar usuários com o FRGST, queima SHIB durante as interações dos jogadores.

O token BABYDOGE, apesar do ambicioso roadmap envolvendo causas filantrópicas, jogos em Web3 e NFTs, nunca cumpriu suas metas. O BNBTIGER possui propostas parecidas, com percentuais confusos e metas pouco claras.

A presença na lista dos criptoativos mais buscados no CoinGecko, no entanto, não quer dizer que há volume de negociação. O FRGST, por exemplo, conta com um volume de negociação de apenas US$ 51 mil na exchange descentralizada PancakeSwap.

Apenas ativos testados

Dados da Receita Federal apontam que as criptomoedas mais negociadas por brasileiros são as ‘big caps’, ou ativos digitais com grande valor de mercado. Com exceção das stablecoins, Bitcoin e Ethereum (ETH) lideram os volumes negociados em janeiro deste ano.

Além destes ativos, tokens como Polygon (MATIC), Chainlink (LINK) e Uniswap (UNI) também representam os maiores volumes movimentados no primeiro mês do ano. A exceção é a criptomoeda Chiliz (CHZ), que se apresenta como 75º maior criptoativo em valor de mercado.

Embora os dados da Chainalysis apontem que o Brasil tem na especulação o principal caso de uso para as criptomoedas, pelo menos as operações ocorrem, principalmente, com ativos menos nebulosos.

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