Flamengo anuncia oficialmente patrocínio de empresa de criptomoedas que pode subir 550%

O clube com a maior torcida do futebol mundial, o Flamengo, anunciou oficialmente que a MOSS, empresa por trás da criptomoeda de créditos de carbono, MCO2, será a nova patrocinadora do time

O clube com a maior torcida do futebol mundial, o Flamengo, anunciou oficialmente que a MOSS, empresa por trás da criptomoeda de créditos de carbono, MCO2, será a nova patrocinadora do time.

Com a parceria, além do investimento, o Flamengo irá compensar as emissões do time de futebol e se tornará o maior clube carbono neutro do mundo.

“Temos em nosso território a maior floresta tropical do globo e uma série de desafios para preservá-la. Um deles é mostrar para as pessoas que querem ajudar a Amazônia que é possível fazer isso de forma segura e prática por meio da compra de créditos de carbono. Nada melhor do que uma parceria com o Flamengo e sua imensa torcida para dar visibilidade a isso”, afirma Luis Adaime, fundador e CEO da Moss.

O contrato de patrocínio entre a Moss e o Flamengo tem duração até dezembro de 2021 e envolve um investimento de R$ 3,6  milhões por parte da plataforma.

A marca da empresa aparecerá no meião dos jogadores e jogadoras do clube nas equipes masculina e feminina, no ônibus oficial que transporta os atletas, além dos canais oficiais do Flamengo nas redes sociais.

“Estamos muito otimistas com esta parceria. Além do aspecto financeiro, com a celebração de um contrato importante em um período de pandemia como o que estamos vivendo, temos ainda o Flamengo, mais uma vez, se posicionando na vanguarda social, como um dos primeiros clubes do mundo a assumir o compromisso de neutralização de emissões de carbono. É uma parceria que vai ajudar na divulgação de um grande  trabalho em prol do nosso planeta”, diz Gustavo de Oliveira, vice-presidente de Comunicação e Marketing do Flamengo.

Criptomoeda da MCO2 pode subir até 550%

A Moss desenvolveu uma plataforma que converte créditos de carbono em tokens (chamados MCO2), que são distribuídos em serviços de compra e venda de criptomoedas.

Quem compra esse crédito pode revendê-lo ou usá-lo para ser revertido em ações de preservação na Amazônia.

No total, mais de US$ 10 milhões já foram direcionados a projetos como o Ituxi, que ocupa uma área com extensão maior do que a da cidade de São Paulo.

É provável que o preço da MCO2 tenha uma valorização de até 550% nos próximos anos, segundo a estimativa da Moss que se baseou em estudos do mercado financeiro sobre o preço de créditos que representam a emissão de carbono na atmosfera.

De acordo com instituições como o FMI, o preço do crédito de carbono pode aumentar consideravelmente nos próximos anos. Uma estimativa para o mercado aponta que cada tonelada poderá alcançar o preço de US$ 100.

Ou seja, considerando essa previsão, o preço do MCO2 pode atingir US$ 100, ou ainda, algo próximo de R$ 575, já que cada unidade da criptomoeda corresponde ao crédito de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitido.

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