Polícia Federal apreende mais de R$ 1 bilhão em Bitcoin em um ano e já considera traders os ‘novos doleiros’

A Polícia Federal do Brasil já monitora a atuação de criminosos e traders para combater crimes financeiros, corrupção e tráfico de drogas.

A Polícia Federal do Brasil apreendeu nos últimos 12 meses mais de R$ 1 bilhão em criptomoedas, hoje mantidas em contas judiciais, segundo a Folha de S. Paulo.

Entre os valores apreendidos em investigações comandadas pela PF, estão 6.000 BTC (cerca de R$ 1.856.697.063) e outras criptomoedas como a Ethereum.

As autoridades policiais já consideram os negociantes de criptomoedas os “novos doleiros”, por usarem criptoativos para evasão de divisas, sonegação e lavagem de dinheiro.

Os investigadores da PF também encontraram ligações do uso de criptomoedas com o tráfico de drogas e a corrupção, chegando a desenvolver um material interno para direcionar a busca e apreensão de criptoativos.

O diretor de combate ao crime organizado da PF confirmou que já monitora os criptoativos de olho nas atuações ilegais no país:

“A PF está atenta a esses novos métodos utilizados pelos criminosos”

Na semana passada, como noticiou o Cointelegraph Brasil, a PF apreendeu R$ 7 milhões em dinheiro vivo de um casal que negociava criptoativos. A apreensão aconteceu em Búzios (RJ).

A PF também investiga a atuação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no mercado de criptomoedas. O PCC teria lavado R$ 20 bilhões em exchanges nacionais.

O uso de criptomoedas pelo tráfico de drogas também chama atenção de autoridades recentemente em outros países, como México e Colômbia. As autoridades chegaram ao criptomercado depois da apreensão de dinheiro ligado ao tráfico cair radicalmente nos últimos 10 anos.

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