Exchange mexicana abre para investidor comum no Brasil

A Bitso, a maior plataforma de cripto da América Latina, anunciou que conseguiu arrecadar US$ 250 milhões em sua série C de investimentos, dias após ter começado sua operação no varejo no Brasil.

Segundo o CEO da empresa mexicana, Daniel Vogel, os fundos serão usados para expandir operações e garantir que a Bitso consiga garantir o acesso dos residentes locais às criptomoedas. “Nós queremos ter certeza que a população regional possa se beneficiar do acesso a esses serviços financeiros mundiais construídos com blockchain”, disse.

A empresa mexicana já havia antecipado à BeInCrypto que planejava abrir para o varejo brasileiro ainda no primeiro semestre. Em abril, ela nomeou o executivo Marcus Jarne como country manager. Segundo ele,

“A Bitso entra no Brasil com o propósito de trazer mais transparência para o mercado com uma plataforma fácil de usar e intuitiva, focada em consolidar um alicerce de confiança com os clientes do país.”

Com os novos investimentos, a Bitso atingiu um valor de mercado de US$ 2,2 bilhões, tornando-se a primeira unicórnio cripto da região. Alguns dos investidores incluem o fundo de hedge Coatue e a empresa Tiger Global, além da Paradigm, BOND, Valor Capital Group, QED, Pantera Capital e Kaszel.

Além de México e Brasil, a Bitso também opera na Argentina, país onde possui um share de 60% do mercado, contra 95% no país de origem. A empresa também foi selecionada para fazer parte, junto com outras nove companhias, de um programa piloto de teste de criptomoedas sancionadas pelo governo da Colômbia.

A entrada da Bitso no Brasil ocorre em um momento em que tanto ela quanto outras exchanges tentam desbancar a liderança da Binance no mercado nacional. A corretora liderada por Changpeng Zhao registrou o maior volume de negociações de Bitcoin no país pelo segundo mês consecutivo, com 8.794,9 BTC transacionados.

A Bitso já operava no país desde dezembro de 2020, oferecendo produtos relacionados à segurança financeira, como um seguro para criptomoedas.

A expansão no país ocorreu em fases, segundo Jarne, porque cada mercado é diferente e precisa ser analisado de acordo com suas características únicas. A estratégia da empresa, lembra, é seguir implementando seus serviços em fases.

“Primeiro vamos oferecer uma solução para pessoas do mercado que já entendem de criptomoedas. Também tem uma solução para pessoas que também estão familiarizadas com investimentos em geral, não necessariamente de cripto. E uma terceira fase desse segmento será focada para pessoas que não entendem muito, ou quase nada de cripto.”

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