ETH.Rio: CEO da Hashdex diz que EFT vai morrer
O evento da segunda maior criptomoeda do mundo em importância e capitalização de mercado discutiu no primeiro dia de painéis com grandes nomes do universo cripto os impactos e futuro da WEB3, regulamentação cripto no Brasil, Defi, governança DAO, NFTs, Metaverso e principalmente o ecossistema brasileiro.
Tanto é que o Ethereum Rio está promovendo um hackathon que será dedicado ao desenvolvimento de soluções para a cidade maravilhosa. Um dos objetivos do encontro é atrair entusiastas, especialistas e desenvolvedores para fomentar ideias junto com a comunidade Ethereum além de melhorar a escalabilidade da Blockchain.
Para o presidente da InvestRio, a agência de promoção e atração de investimentos da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, Rodrigo Stallone, o Rio continua caminhando na direção de se tornar um hub importante para o ecossistema crypto.
“Quando temos um evento da importância do Ethereum Rio na cidade é certeza de que o mundo continua olhando para a cidade maravilhosa como a vitrine do Brasil. Essa edição está recheada de coisas bem cariocas; a preocupação com a pegada de carbono – com compensações feitas pela Moss; um hackaton trazendo o melhor capital humano em tecnologia pra cidade e palestras de ilustres, incluindo o fundador da maior exchange do mundo, a Binance. Se algo acontece no mundo, vai passar pelo Rio, e agora o mundo é crypto, portanto o Rio é crypto.
O CEO e fundador da Hashdex, Marcelo Sampaio, falou sobre a ascensão e a morte do cripto ETF. “A forma como o mercado opera vai mudar completamente. A ideia de tokenizaçao é tecnologicamente muito superior ao que a gente tem hoje, o que muda, o que basicamente mantém a situação hoje é a falta de regulamentação, não é a tecnologia, é a falta de regulamentação”.
“Então o que eu falo é o seguinte: o EFT vai morrer um dia por conta disso, o token vai substituir o ETF. Essa mudança ainda vai demorar um tempo. E o futuro é cripto.”
Educação e acessibilidade também foram assuntos abordados por boa parte dos participantes neste primeiro dia de apresentações e troca de ideias.
O engenheiro de software na Block Daemon, Lucas Vasconcelos, e um dos palestrantes do evento, disse que foi através da educação que iniciou sua carreira no universo cripto. “Eu vejo que através da educação podemos dar uma direção ao que quisermos, eu já conhecia crypto antes da faculdade, mas foi na vida acadêmica que me profissionalizei e hoje estou em uma start up grande graças ao conhecimento que adquiri”.
Safiri Felix da Transfero falou sobre os desafios do ecossistema brasileiro e como a criadora da primeira stablecoin brasileira em circulação – a BRZ tem pensado em facilitar a vida do investidor do Brasil.
“No final de 2021, nós lançamos a plataforma Transfero cripto, uma forma simples e intuitiva para os usuários poderem comprar e custodiar os próprios criptoativos. Além disso, a gente vem desenvolvendo uma série de novos produtos e serviços não só para o mercado brasileiro, mas para toda América Latina, e acreditamos que esses produtos e serviços vão ter um papel fundamental na conexão desses mercados com as grandes oportunidades globais do mercado de criptoativos”.
Sobre a interface da web3 para tornar a experiência dos usuários mais confortável, Safiri explica que “Hoje todos nossos esforços ,todos os produtos e serviços da Transfero são desenhados pensando em diminuir ao máximo possível a fricção, gerando uma experiência de usabilidade diferente. Então a plataforma Transfero cripto já é um exemplo disso. É uma forma bastante simples e intuitiva e com poucos cliques dos usuários já poderem se se habituar e como utilizar uma carteira de criptoativos”.
A regulamentação foi outro tema recorrente entre os painéis desta segunda-feira, 14 de março. A comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal do Brasil aprovou um dos projetos no final do mês passado que visa estabelecer diretrizes e normais para usuários e empresas de criptomoedas no país, contendo destaques de quatro senadores.
Se nenhum outro congressista apresentar um novo recurso de votação, o projeto será encaminhado para a Câmara dos Deputados, o que marca o maior passo já dado pelo governo brasileiro em relação a uma regulamentação deste mercado.
De olho nos desafios e preocupações com os efeitos climáticos que a mineração e os criptoatvios demandam, a Ethereum Rio 2022 vai compensar as emissões de carbono do evento que termina no próximo dia 20 com a Moss.
A climatech, pioneira e líder na comercialização de crédito de carbono e em soluções ambientais em blockchain, fará a compensação das emissões de carbono do evento, tornando-o carbono neutro. O volume compensado equivale a 58.061 Km percorridos por um carro movido a gasolina (oito toneladas de CO2).
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