Dinheiro físico ainda domina no Brasil, mas pagamentos digitais já são adotados por cerca de 40% dos brasileiros
Apesar do avanço dos pagamentos digitais como os feitos com Bitcoin e criptomoedas o uso do dinheiro físico ainda domina no Brasil e na maioria dos países do mundo, aponta pesquisa
Apesar do avanço dos pagamentos digitais, como os feitos com Bitcoin e criptomoedas, o uso do dinheiro físico ainda domina no Brasil e na maioria dos países do mundo, aponta pesquisa.
Assim, uma pesquisa inédita encomendada pela Worldpay from FIS® uma das maiores fintech do mundo e uma empresa da Fortune 500, traz um panorama sobre como as diversas gerações estão gastando dinheiro e fazendo pagamentos desde o início da pandemia de COVID-19 no Brasil e em outros 14 países.
Desta forma, o estudo chamado Generation Pay indica que dinheiro e cartões de crédito seguem dominantes entre os consumidores de todas as idades, mas as carteiras digitais já são adotadas por membros de todas as gerações – cerca de 40% da população brasileira.
O número é maior do que o de países como Reino Unido (31%) e Estados Unidos (39%). Contudo, são os países asiáticos que saem na frente: as eWallets são adotadas por mais de 63% dos consumidores na China e por mais de 52% dos de Singapura.
“Não só no mundo, mas também no Brasil, estamos vendo um interesse crescente de todas as gerações por meios de pagamentos mais digitais, como eWallets e contactless. Mesmo a população mais sênior se mostra aberta a acompanhar as novas tendências de pagamento”, reflete o executivo da Worldpay from FIS para América Latina, Juan D’Antiochia.
Além disso, segundo Juan D’Antiochia a transformação digital, acelerada pela pandemia, deve continuar depois que o coronavírus for controlado.
“A adoção de novas tecnologias na hora de realizar pagamentos deve permanecer mesmo após o fim das medidas de distanciamento social, pois já era uma tendência em ascensão antes da pandemia. A COVID-19 apenas acelerou uma transformação que já estava em andamento”, completa.
Pagamentos
Segundo a Worldpay, o estudo reflete o nível de maturidade do mercado de pagamentos brasileiro, que consegue atender às expectativas e necessidades de todas as gerações, sendo possível que o comprador pague como quiser, seja com cartão de débito, seja com uma eWallet.
Temos um ecossistema que possibilita a oferta de diversos meios de pagamentos, com a entrega de uma experiência positiva ao consumidor em todos eles”, indica o executivo.
Ainda para D’Antiochia a transição para o digital é irrefreável, mas acontecerá aos poucos e a experiência sem atritos para o usuário, que acompanha as novas tecnologias, é um ponto forte e que estimula a mudança.
“Consumidores que antes resistiam a carteiras digitais e a pagamentos contactless experimentaram os meios de pagamento para se proteger da pandemia e tiveram experiências positivas e melhores do que as que estavam acostumados. Eles dificilmente voltarão aos antigos hábitos após se adaptar a uma maneira mais conveniente e segura de pagar”, prevê o executivo.
Jovens dominam
O estudo aponta ainda que os millenials (24 a 39 anos) são a geração brasileira que mais adota as eWallets, com 46% dos entrevistados usando o meio de pagamento em seu cotidiano.
Eles são seguidos pela Geração X (40 a 54 anos), com 40%, Geração Z (18 a 23 anos), com 37%, e Baby Boomers (55 a 73 anos) com 35%.
Apesar dos millenials serem os principais usuários das carteiras digitais, eles são também a geração mais preocupada com segurança na hora de realizar pagamentos digitais.
“Fica claro que, para essa geração, a necessidade de conveniência é ainda maior do que a de segurança”, aponta D’Antiochia.
Confira o estudo completo
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