Após recomendar que investidores ‘esqueçam o Bitcoin’, diretor da Empiricus vê oportunidade de nova bull run em 2020

O analista de criptomoedas da Empiricus, André Franco, escreveu que as características atuais do mercado de criptomoedas são semelhantes às de novembro de 2017, quando o Bitcoin começou uma disparada até sua máxima histórica, em US$ 20.000.

O analista de criptomoedas da Empiricus, empresa que vende “produtos educacionais de investimento“, André Franco, escreveu no portal Seu Dinheiro que as características atuais do mercado de criptomoedas são semelhantes às de novembro de 2017, quando o Bitcoin começou uma disparada até sua máxima histórica, em US$ 20.000.

André Franco diz que enxerga a possibilidade de uma nova bull run no mercado global, mas com maior destaque para os rendimentos das altcoins desta vez.

“Novamente a oportunidade de viver um ciclo de alta dos criptoativos está sendo dada aos investidores. O preço do Bitcoin gira em torno dos US$ 10 mil e o tamanho do mercado cripto é de aproximadamente US$ 300 bilhões. Números muito parecidos com os de novembro de 2017, quando a mídia no mundo todo não parava de falar do ativo e de cripto em geral. […] Outro fato que deve ser pontuado é que, dentro do top 10 dos criptoativos em 2020, o bitcoin foi o que rendeu menos. O que se desenha é um bull market de cripto com maior rentabilidade em ativos diferentes do BTC, as altcoins.”

É bom lembrar que André Franco nem sempre mostrou-se grande entusiasta do Bitcoin. O diretor da empresa que causou polêmica com os vídeos da Betina em 2019, que lhe renderam processo na Comissão de Valores Mobiliários, disse em janeiro do mesmo ano para os investidores “esquecerem” o Bitcoin, pois ele supostamente recomendaria uma criptomoeda com potencial de render “93 vezes no curto prazo”.

O analista de criptomoedas condicionava a “revelação” à assinatura de um “produto educacional” com vagas limitadas. Segundo o Portal do Bitcoin, Franco nunca revelou qual seria a suposta criptomoeda.

Na semana passada, a Empiricus perdeu uma “queda de braço” que se estendeu por meses com a CVM, desde a agressiva publicidade da empresa envolvendo a “Betina”, que tentava captar clientes para a empresa com um discurso de prosperidade fácil. A empresa aceitou a regulamentação e terá de pagar multa de R$ 4,25 milhões.

 

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