‘Criptomoedas tem 50% de chance de dar certo, mas todo mundo deveria ter um pouco’ diz CEO da XP Investimentos
CEO da XP Investimento recomenda que todo mundo deve ter algum investimento em criptomoedas
O CEO da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, declarou que as criptomoedas têm 50% de ‘darem certo’ como forma de pagamento disruptiva na economia digital e recomendou que todo mundo deve ter uma pequena exposição ao mercado de criptoativos.
Assim, durante uma sessão de perguntas e respostas promovida durante uma live do jornal Valor Econômico.
Benchimol, que é também um dos fundadores da XP Investimento, uma das maiores corretoras do Brasil, afirmou que tem uma posição otimista e pessimista com os criptoativos.
“Eu tenho uma parte minha otimista e a outra é pessimista. Meu otimismo é sobre a possibilidade das criptomoedas se transformarem em um meio de pagamento (…) Se isso acontecer a longo prazo, acho que de fato a gente conseguiria ter uma transformação no meio financeiro mundial. Obviamente isso está muito longe de acontecer, mas eu acho que esse caminho me deixa otimista apesar de eu ter muitas dúvidas”, disse.
Todo mundo deve ter um pouco de criptomoedas
Benchimol não deu muitos detalhes do considerada a parte ‘pessimista’ que justifique sua ‘crença’ de 50% no futuro das criptomoedas.
Contudo o CEO destacou que o Bitcoin é similar ao ouro e que todo mundo deve ter uma exposição às criptomoedas, porém, uma exposição pequena devido a volatilidade do mercado.
“Acho que todo mundo deveria ter algum tipo de exposição a esse ativo, mas eu diria que a chance de dar certo é de 50%, mas como é um ativo volátil, essa exposição deve ser pequena. Não sou especialista, estou dando minha opinião como investidor individual”, afirmou.
Esta não é a primeira vez que Benchimol ‘aborda’ o mercado de criptomoedas.
Em 2018, junto com seus parceiros na sociedade da XP, montou a XDEX que era uma empresa que oferecia exposição ao mercado de criptoativos sem contudo permitir a compra e venda ‘real’ das criptomoedas.
A plataforma contudo ‘não emplacou’ no mercado nacional e acabou sendo encerrada no ano passado.
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