Noticias cripto: Vortz lança plataforma de ETFs, SoftBank série da Web 3 e novas funcionalidades na Investtools e Mentora

Confira algumas das novidades do mercado de criptomoedas no Brasil

A Vórtx anunciou recentemente o lançamento de uma plataforma de administração especializada em ETFs. Atualmente, a Vórtx é top 3 entre os maiores administradores independentes de ETFs do mercado e considera que o segmento está em rápida expansão, tanto de produtos tradicionais quanto dos mais inovadores.

Na análise da fintech, o formato vem conquistando cada vez mais espaço nas carteiras de investimento dos brasileiros. Além dos tradicionais ETFs que replicam índices de Bolsa, como o Ibovespa, ou então de renda fixa, produtos atrelados a criptoativos começam a fazer parte do leque de opções disponíveis para o investidor.

“Nós estruturamos o primeiro fundo de índice monoativo, no caso, a criptomoeda bitcoin, e já ajudamos a lançar outros ETFs sempre com essa marca da inovação. Os ETFs na Bolsa não são novidade, mas, por muito tempo, foram apenas produtos ligados a índices, como Ibovespa, índices de Small Caps ou de segmentos específicos, como financeiro ou saúde. Essa maior diversificação dos ativos dos ETFs é importante para desenvolver esse mercado”, comenta Marcelo Cerqueira Cherri, head da área de Solutions na estrutura de Funds Trust da Vórtx.

A Vórtx já participou do lançamento de cinco ETFs, entre eles: QBTC11, o primeiro ETF 100% Bitcoin da América Latina; QETH11, o primeiro ETF de Ethereum do Brasil; QDFI11. o primeiro ETF de DeFi do mundo; NFTS11, o primeiro ETF de Metaverso do Brasil; e CRPT11, ETF cujo índice é composto pelos 20 principais criptoativos do mundo.

Nas próximas semanas, outros dois devem ser lançados na B3. Na visão de Osnei Gomes, sócio da Vórtx e head de Funds Trust, o crescimento da área seguirá forte com o lançamento tanto de ETFs tradicionais quanto dos mais inovadores, como os ligados a NFTs.

“Assim como ocorreu no exterior, onde o patrimônio total passa dos US$ 9 trilhões, o mercado de ETFs no Brasil tem crescido exponencialmente, tanto em termos de quantidade como de patrimônio dos fundos. Essa indústria em 2017 era de R$ 7 bilhões, saltando para aproximadamente R$ 50 bilhões em 2022, um crescimento de mais de sete vezes. Em número de fundos, em 2020, eram apenas 30 ETFs contra mais de 76 fundos, em 2022. Esperamos uma aceleração ainda maior para os próximos anos.”

SoftBank anuncia série da Web 3

Quem também anunciou novidades recentemente foi o SoftBank Group Operator School (SBOS) que lançou a terceira temporada do seu programa de educação continuada. A temporada é a primeira sobre cripto do SBOS, composta por uma programação de dez semanas, com duas sessões em cada uma delas.

O conteúdo visa desenvolver as habilidades necessárias para fundadores de startups, colaboradores, investidores e membros de conselhos a navegarem pelo universo cripto e da Web3.

O programa incluirá lições de mais de 20 experientes empreendedores, operadores e investidores que estão moldando a Web3, reverberando o papel crescente das tecnologias descentralizadas na última onda de inovação.

“O SoftBank Group Operator School oferece conteúdo para acelerar o crescimento de startups e, desta vez, focará nos fundamentos de blockchain, cripto e oportunidades que a Web3 proporciona”, diz Laura Gaviria Halaby, Operating Lead do SoftBank. “Sabemos a importância de startups aprenderem umas com as outras, e, por isso, o SBOS proporciona uma plataforma com uma comunidade diversa capaz de ajudar a próxima geração de startups a causar um impacto”.

Entre os especialistas em cripto a frente das master classes, estão:

  • Konstantin Richter, fundador e CEO Blockdeamon
  • Elena Ikonomovska, cofundadora e Chief AI Officer Mnemonic
  • Sam Englebardt, general partner Galaxy Interactive
  • Barbara Gonzalez Briceño, CFO Bitso
  • Amr Shady, CEO Tribal Credit
  • Andrew Durgee, head Republic Crypto
  • Nic Carter, sócio-fundador Castle Island Ventures
  • Samir Kerbage, CTO Hashdex
  • Janine Yorio, CEO Everyrealm
  • Francis Suarez, Prefeito de Miami

As master classes on-line acontecerão às segundas e quintas-feiras, das 13h às 14h (horário de Brasília), até 25 de agosto. Os temas incluem as bases de blockchain; a economia de tokens; DeFi: revelando novos modelos de financiamento; o estado da regulação de cripto; investindo em cripto, metaverso; e NFTs e suas aplicações.

Investtools e Mentora anunciam novas funcionalidades

Já as fintechs Investtools e Mentora anunciaram recentemente novidades em suas plataformas. No caso da Investtools a empresa lançou o Blockchain Studio, nova empresa que vai oferecer ao mercado produtos em blockchain para tokenização de ativos, smart contracts, business intelligence, e emissão, compra e venda de NFTs. Além disso, promoverá cursos de formação para desenvolvedores, executivos e gestores.

Antes de se tornar uma empresa independente, o Blockchain Studio atuou desde 2017 como uma unidade da Investtools para pesquisa, desenvolvimento e inovação na tecnologia blockchain. O objetivo do Blockchain Studio é construir infraestrutura blockchain e aplicações descentralizadas customizadas para clientes, abrangendo tanto o setor público quanto o privado.

“Quando criamos a unidade de blockchain dentro da Investtools, em 2017, o objetivo era oferecer um braço de educação sobre o tema no Brasil, em um momento em que pouco se falava sobre a tecnologia fora da bolha dos entusiastas. Com o passar dos anos e a atenção cada vez mais voltada para a disrupção das redes descentralizadas, aumentaram as demandas do mercado por produtos e soluções” explica o CEO da Investtools, David Gibbin.

Entre os produtos que o Blockchain Studio oferece aos clientes, estão aqueles voltados para tokenização, com o registro de ativos tangíveis e intangíveis na blockchain, garantindo titularidade, acesso e valores ao detentor.

No caso da Mentora a empresa anunciou que vai promover a expansão de suas atividades por meio do lançamento de um token de governança.

“O mercado brasileiro de games é um dos maiores do mundo, mas o e-sports remunerado ainda é para poucos. Com isso, entendemos que poderíamos levar a mecânica play-to-earn aliando esta a diversão e competição. Nosso objetivo é descomplicar o mundo crypto para a comunidade gamer e democratizar o e-sports”, destacou Pedro Felix, CEO e cofundador da Mentora.

Com sede em Portugal e escritório na cidade de São José dos Campos no Brasil, o Mentora foi desenvolvido por uma equipe de brasileiros. 

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