Notícias Cripto: brasileiros ignoram FTX e Genesis e anunciam novidades para os investidores nacionais
Confira novidades no mercado de criptomoedas no Brasil
Embora o caso FTX e agora a possível crise na Genesis tenham impactado fortemente o mercado de criptoativos, no Brasil, as empresas de criptomoedas estão com vários lançamentos visando continuar o crescimento do mercado.
Um destes lançamentos é da DaX Green que anunciou uma fusão com a Tacet Vere, startup-filha da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), que tem como propósito tornar a gestão de impactos ambientais acessível a todas as empresas e organizações.
“A Tacet Vere fornece uma ferramenta que torna possível a empresa ou organização identificar e contabilizar suas emissões de gases do efeito estufa (GEE), de acordo com o GHG Protocol.” explica Daniela Godoy Falco.
A plataforma utiliza banco de dados e informações locais e setoriais em seus produtos, garantindo precisão e acurácia nos resultados, além de integrar melhores práticas do mercado, com padrões internacionalmente estabelecidos junto ao atendimento de normas e legislações para afastar qualquer tipo de greenwashing. Tudo isso em um ambiente freemium, que já permite um diagnóstico inicial gratuito.
“Do montante não passível de redução, a DaX Green viabiliza a mitigação pela aquisição de créditos de carbono, tokenizados através da plataforma Greener, que permite que sejam realizados cálculos de grandes eventos a operações complexas de grandes indústrias. Atuaremos de forma customizada para cada cliente.”, comenta Claudio Olimpio, CEO da DaX Green.
Coinext
A Coinext anunciou que agora passa a disponibilizar em sua plataforma tokens virtuais de obras de arte. A negociação começou dia 17 de novembro, para os investidores que possuem interesse em comprar os tokens.
O aporte mínimo para acessar o produto é de R$ 100,00. São três obras da artista centenária Jandyra Waters. Pintora, escultora e poeta, ela nasceu em 1921 na cidade de Sertãozinho, São Paulo. Com esse investimento em ativos de obra de arte tokenizados, os investidores passarão a ter o “direito de propriedade” desse acervo de obras, disponibilizado abaixo de seu valor de mercado e com potencial de valorização.
O fluxo do investimento teve início com a liberação na plataforma da Coinext e se concretiza com a venda das três obras do acervo. A cada venda feita, o investidor recebe a distribuição dos valores, que podem ocorrer em diferentes momentos.
“Disponibilizando aos nossos clientes e potenciais investidores alternativas de investimentos como direitos creditórios em obras de arte que podem ser considerados reserva de valor. Historicamente elas superam a inflação e índices tradicionais da Bolsa de Valores como Ibovespa e S&P500”, afirma José Artur Ribeiro, CEO da Coinext.
O desempenho do segmento de obras de arte possui baixa correlação com demais mercados como renda fixa e variável. “Essa característica o torna bastante atrativo para momentos de incertezas político-econômicas, onde a volatilidade é esperada, como este que vivemos agora”, conclui Ribeiro.
De acordo com as estimativas, o caixa projetado resultará em uma taxa interna de retorno (rentabilidade anualizada) estimada em 20,69% a.a. Os investidores receberão os royalties derivados da execução das obras de arte pelos próximos 18 meses, contados a partir de outubro/22.
Direitos autorais em NFTs
Em outra novidade o escritório Fc²mlaw anunciou o desenvolvimento da NFTerms, plataforma para auxiliar a atribuição padronizada de licenças de direitos autorais sobre as obras disponibilizadas por meio de NFT. O NFTerms é totalmente gratuito e tem como inspiração experiência outras plataformas como Creative Commons e Github.
Segundo o escritório, a iniciativa tem por objetivo esclarecer a grande confusão que existe em relação a quais são os direitos e deveres dos criadores de NFTs. Como especialista em oportunidades de licenciamento de ativos, materiais e imateriais, por meio de blockchains, o Fc²mlaw identificou uma necessidade de melhorar a experiência dos usuários nas operações de ativos, principalmente dos autores de obras digitais ou tokenizadas.
Para Fabio Cendão, sócio fundador do Fc²mlaw, como as transações envolvendo NFTs passaram a ter mais relevância financeira e jurídica, tornam-se necessários mais cuidados com relação à propriedade intelectual atribuída aos ativos vinculados à blockchain.
“Esta plataforma é gratuita e tem esse propósito: contribuir para a adoção das melhores práticas no mercado de NFTs. Por tratar questões de titularidade de direitos e deveres no contexto dessas novas tecnologias, é possível auxiliar e resolver problemas de falta de clareza referente ao que exatamente está envolvido, quais direitos e deveres, e qual a repercussão econômica e patrimonial das transações envolvendo NFTs”, esclarece Cendão.
Painel FTX
Agora se você quer saber mais cobre como a crise da FTX movimentou o mercado de ativos digitais, a Hashdex em conjunto com a BitGo, promove nesta quarta-feira, dia 23 de novembro, com o webinar “O que houve com a FTX e como evitar esse tipo de risco?”.
A diretora Institucional da BitGo, Juliana Walenkamp, e o head de Operações da Hashdex, Bruno Leonardo Passos, participam do debate que será mediado por Roberta Antunes, Chief of Growth da Hashdex. A conversa será on-line, às 18h.
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