Credix capta US$ 60 milhões e anuncia ampliação em tokenização de crédito no Brasil e América Latina

Aporte teria sido feito por investidores profissionais dos EUA responsáveis pela gestão de mais de US$ 3 bilhões em ativos.

A plataforma brasileira de créditos tokenizados Credix acaba de levantar US$ 60 milhões, aporte proveniente de investidores profissionais dos EUA responsáveis pela gestão de mais de US$ 3 bilhões em ativos, players que não tiveram os nomes revelados, segundo informações publicadas nesta terça-feira (14) pelo Valor.

O investimento, de acordo com a fintech, será utilizado na expansão das operações da Credix no Brasil e na América Latina, já que a empresa trabalha com uma meta de alcançar um volume de US$ 100 milhões em ativos tokenizados no curto prazo.

Segundo o CEO da Credix, Thomas Bohner, o aporte vai ajudar na expansão das operações da empresa, mas também na geração de retornos ajustados ao risco e, ao mesmo tempo, promover um “impacto social positivo.”

Ele adiantou que, do total aportado, cerca de US$ 7,5 milhões serão usados em tokens de recebíveis (TRs) de pequenas e médias empresas brasileiras. O que deve reforçar o volume atual da plataforma, de mais de US$ 30 milhões distribuídos em ativos de pequenas empresas e carteiras de crédito.

Fundada em 2021, a Credix utiliza a tokenização de crédito para investidores profissionais, já que a fintech tem como foco o financiamento de empresas de pequeno e médio porte no Brasil e na América Latina, além de clientes de outras fintechs desse segmento.

Ainda de acordo com Credix, a utilização de crédito através de blockchain, que possibilita todo o rastreamento dos tokens e ajuda a mitigar os riscos, possibilita mais rentabilidade, eficiência e transparência aos investidores.

Em agosto de 2022, a Credix figurou entre as oito fintechs selecionadas pela Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) com objetivo de fomentar modelos de negócios inovadores e escaláveis através do programa NEXT, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Você pode gostar...