Coingecko destaca BNB e crescimento do DeFi no primeiro tri de 2021
O relatório do primeiro trimestre da CoinGecko possui muitos insights sobre o que aconteceu no mercado durante os últimos três meses. Ele também traz detalhes sobre a dominância da Binance Coin (BNB) e do crescimento contínuo do DeFi.
A CoinGecko lançou um relatório de mercado para o primeiro trimestre de 2021. Ele revela tanto detalhes esperados quanto surpreendentes. O texto trata de vários tópicos, como tokens não-fungíveis (NFT), a popularidade surpreendente do BNB e uma análise detalhada da performance do setor de finanças descentralizadas (DeFi).
O relatório mergulha fundo na performance do mercado nos últimos três meses, que foi uma das mais fortes até o momento. Ao todo, as 30 maiores criptomoedas viram seu alcance subir 146%.
O volume de trading também cresceu 155%. A entrada da Coinbase no mercado de ações, o investimento da Tesla em Bitcoin e o interesse da Fidelity em lançar um ETF de Bitcoin são os fatores mais importantes.
Ele também compara o volume de capitalização do Bitcoin em relação a outros ativos e empresas. A criptomoeda, que vale US$ 1,1 trilhão, possui 10% do valor do ouro, 53,8% da Apple e está a 60,8% de superar a Microsoft.
BNB é a vencedora
Em relação a ativos específicos, alguns demonstraram evoluções interessantes. A performance tanto do Bitcoin quando do Ethereum foram encobertas pela Binance Coin (BNB).
A BNB teve a melhor performance, com ganhos de 710%, seguido pela Cardado (ADA) e Polkadot (DOT), com 555% e 294%, respectivamente.
Por conta disso, o relatório aponta a entrada em uma “temporada de altcoins”, com a liderança do Bitcoin com 5,7%, enquanto o Ethereum alcançou avanço de 13,1%. Outras criptomoedas, por outro lado, foram as que apresentaram melhor desempenho nas últimas semanas, incluindo stablecoins, que valorizaram US$ 32,6 bilhões em capitalização.
Ainda assim, o Bitcoin continua a ser o maior atrativo, com a CoinGecko reforçando o papel do BTC como hedge contra inflação. Políticas fiscais e taxas de juros baixas fizeram com que analistas se preocupem com inflação nos Estados Unidos e a crença é que o Bitcoin possa resistir a todos esses eventos.
DeFi apresenta salto de crescimento
A indústria de finanças descentralizadas (DeFi) também foi analisada cirurgicamente. O setor chamou a atenção de investidores, muitos deles atraídos por ganhos fortes e soluções inovadoras para empréstimos.
A capitalização do DeFi neste trimestre atingiu um recorde de US$ 95,7 bilhões, o que representa um aumento de 382% em relação ao início do ano. O setor cresceu ainda mais depois da publicação do relatório, atingindo a marca de US$ 123,4 bilhões.
O valor total de mercado das criptomoedas também valorizou, com o valor tanto do Ethereum quanto da Binance Smart Chain (BSC) crescendo US$ 72 bilhões por essa métrica. A BSC, por sua vez, recebeu destaque ao saltar de 3% para 27%.
Por outro lado, o texto lembra que o DeFi ainda deve enfrentar muitos desafios, muitos deles devido às taxas de rede e de escala. O Ethereum, que possui uma taxa maior que a BSC, procura soluções diferentes, como a Optimism e a Zk-Rollups, assim como a EIP-1559.
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