Café aumenta 93% em 12 meses e impulsiona criptoativo do sul de Minas

Criptomoeda atrelada ao café sobe mais que o Bitcoin nos últimos 8 meses puxada pela alta no grão que é um dos produtos mais consumidos no mundo

O preço do criptoativo Coffee Coin (COFBR), desenvolvido por empreendedores do Sul de Minas,apresentou forte valorização no mercado de criptomoedas, acompanhando a tendência de aumento da cotação do café no mercado financeiro em 2021.

Considerado um dos bens de consumo mais populares no Brasil, o preço do café futuro em NY registrou uma valorização de quase 100% nos últimos 12 meses, impulsionado por fatores como queda na produção do grão em algumas regiões do país, cotação do dólar, dificuldades logísticas decorrentes da pandemia, entre outros.

Com isso, o preço do criptoativo – indexado ao valor do café, tem chamado a atenção de diversos investidores, com uma valorização de mais de 90% em oito meses. O fato chama a atenção para um tipo de investimento que têm crescido ao redor do mundo, os chamados “asset tokens”.

Uma das empresas que oferece este serviço no Brasil, a Stonoex, que funciona como uma “bolsa de valores” para ativos tokenizados, destaca que não apenas o setor de café, com o Coffee Coin®, mas diversas commodities, mercado imobiliário, títulos públicos e demais ativos da economia real já estão migrando para esta nova realidade.

Coffee Coin da Minasul cresce no mercado

De acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, a produção anual de café sofreu uma redução com estiagem e baixas temperaturas no inverno de 2021. Essas variações de clima atingiram regiões como o sul de Minas, onde está localizada a cooperativa Minasul.

Responsável pela criação da Coffee Coin, a Cooperativa Agroindustrial de Varginha – Minasul, lançou o projeto do criptoativo classificado como uma stablecoin, um utility token em que seu preço é atrelado a um ativo real. No caso da Coffee Coin, cada unidade da moeda equivale a um quilo de café verde.

Em oito meses, o preço da Coffee Coin saltou de cerca de R$ 13,65 no seu lançamento para R$ 26 em valores atuais no mercado. O crescimento do criptoativo é resultado de uma grande valorização do bem de consumo, afirma o presidente da Minasul, José Marcos Magalhães.

“Em 2021 nós tivemos a segunda maior exportação de café de Varginha, em Minas Gerais, onde está a sede da Minasul. É na região que a Coffee Coin atua, e a criação do criptoativo permitiu monetizar a produção local de café, além de representar uma ferramenta de investimento no bem de consumo que teve um impressionante crescimento de 100% no mercado.”

Para a Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic), o preço do café continuará alto em 2022, o que reverbera na cotação da Coffee Coin (COFBR) no mercado cripto.

LEIA MAIS

Você pode gostar...