Polícia Civil cumpre mandados de busca e prisão contra hackers que pediam criptomoedas em ataques contra empresas

A quadrilha de hackers praticava ataques de DDoS em provedores em todo o país, pedindo recompensa em criptomoedas

A Polícia Civil de Goiás e do Tocantins, com apoio do Ministério da Justiça, cumpriram nesta sexta-feira cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária contra um grupo de hackers que orquestrava ataques de negação de serviço (DDoS) contra empresas pedindo criptomoedas como resgate.

A ação também teve participação do laboratório de combate a crimes cibernéticos (CIBERLAB) e da Polícia Judiciária de São Paulo (Demarco), como informa o TI Inside.

A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (ABRINT) colaborou com as investigações, ao lado de uma série de provedores de internet.

A quadrilha de hackers praticava ataques de DDoS em provedores em todo o país, afetando os sistemas e pedindo pagamento em criptomoedas para interromper os ataques.

Em junho, a ABRINT detalhou as operações da quadrilha, que passou a ser investigada pelo CIBERLAB do Ministério da Justiça. Durante as investigações, foram reproduzidas conversas de WhatsApp com os hackers extorquindo os provedores.

Nesta semana, hackers chamaram atenção de todo o Brasil ao vazar supostos dados pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Como o Cointelegraph Brasil, uma plataforma brasileira também lançou a primeira plataforma de recompensa de bugs do país, para estimular hackers a participarem do desenvolvimendo de sistemas de proteção cibernética.

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