Confira criptomoedas com valorização de mais de 1.000% só em 2021 e que superaram o Bitcoin
Um levantamento feito pela gestora brasileira QR Asset Management destacou algumas criptomoedas que subiram mais de 1.000% e portanto superaram valorização do Bitcoin que é de ‘apenas’ 100%.
Um levantamento feito pela gestora brasileira QR Asset Management, empresa que gerencia fundos com exposição em criptoativos no Brasil, destacou algumas criptomoedas que subiram mais de 1.000% somente este ano e portanto superaram, em muito, a valorização do Bitcoin que é de ‘apenas’ 100%.
A Luna Coin (TERRA), é um dos destaques do levantamento da QR, publicado pela CNN Business. O token TERRA valorizou nada menos que 2.751,92% nos três primeiros meses do ano.
“Mais importante do que as valorizações em si, chama a atenção nessa lista a presença de ativos vinculados a projetos menos conhecidos, de caráter especulativo e com pouco desenvolvimento corrente em seus protocolos”, afirma Theodoro Fleury, gestor da QR Asset Management.
No entanto, enquanto uns ganham outros perdem e a lista da QR também aponta os criptoativos que tiveram o pior desempenho no ano, até agora.
Entre eles está o Bitcoin SV, que lidera o ranking com o pior desempenho do ano.
“O que chama a atenção na lista dos ‘piores’ do trimestre é o fato de serem todos protocolos mais antigos, que já figuravam entre os 15 maiores por capitalização de mercado em 2017 e 2018”, afirma Fleury.
Bitcoin não é o campeão mas subiu mais de 100%
Quem também vem apresentando uma forte valorização é o Bitcoin que recentemente bateu seu recorde histórico de preço superando a marca de US$ 63 mil.
No Brasil, o primeiro fundo integral de bitcoin do Brasil, lançado pela QR Asset Management, e aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM, completou seis meses de operação em abril com rentabilidade acumulada de 364% e patrimônio líquido de R$ 18 milhões. No ano a rentabilidade é de 119%.
Com gestão passiva e investimento mínimo de R$ 1 mil, o QR BTC MAX é espelhado na rentabilidade do bitcoin e, portanto, não tem taxa de performance. O produto inaugurou, no Brasil, o investimento na principal criptomoeda através do mercado regulado.
No total o Brasil possui cerca de 17 fundos de investimento aprovados pela CVM e com exposição em criptoativos, sendo que boa parte deles com mais de 6 meses de operação.
Entre os fundos há os que investem 20% em criptomoedas e os que oferecem 100% de exposição em ativos digitais. Além disso, também há diferenças nas criptomoedas que integram os fundos sendo que, 100% em Bitcoin só há, atualmente o QR BTC MAX e o Hashdex Bitcoin Full, ambos com mais de 300% de valorização.Para comparação, no mesmo período de seis meses, o Ibovespa valorizou 22% e o S&P 500 teve uma variação de 118% em dólar.
“O fundo, além de ser um caminho mais seguro de exposição ao bitcoin, posiciona-se como opção de diversificação em um cenário de inflação alta e desvalorização de moedas fiduciárias”, disse a QR em um comunicado ao Cointelegraph.
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