CEO da exchange e-Juno diz que o Bitcoin é um investimento seguro contra crises políticas
Diego Velasques, CEO da exchange e-Juno, declarou que o Bitcoin pode ser o investimento mais “seguro” contra crises políticas e de representatividade, como aquelas que nações como Venezuela vêm enfrentando. Velasques argumenta que, pelo fato do BTC ser um ativo transnacional, ele não está subordinado a decisões políticas nacionais, portanto crises políticas que afetam moedas fiat locais não têm força para impactar o preço global do ativo, torando ele um investimento “seguro” contra estas crises.
Embora o preço do Bitcoin sofra com determinadas decisões regulatórias e políticas, como a queda em valor que foi observada no ano passado quando a China apertou o cerco em relação às criptomoedas e, praticamente, as baniu, ou no caso das constantes reprovações de ETFs de Bitcoin pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês), os movimentos no preço têm muito mais a ver com a expectativa versus frustração do mercado do que com decisões políticas internas.
Desta forma, argumenta Velasques, o Bitcoin seria um bom ativo para os investidores que estão em busca de opções que não sofram influência do mercado e na sua avaliação. De acordo com alguns analistas gráficos, o BTC deve ter um novo pico de alta nos próximos meses (para passar por uma nova correção, logo em seguida e, assim, sucessivamente), principalmente se um ETF de Bitcoin for aprovado pela SEC, o que pode atrair investidores institucionais, mas que, segundo muitos analistas, só deve acontecer em 2019.
Destacando o recente anúncio da Intercontinental Exchange (ICE), grupo detentor da NYSE (bolsa de valores de Nova York), sobre a criação do Bakkt, uma startup que fornecerá uma plataforma de negociação e custódia de ativos digitais, cuja previsão de lançamento está marcada para novembro e também citando a recente posição da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), de permitir que os fundos de investimentos possam investir indiretamente em criptoativos no exterior, o CEO argumenta que o Bitcoin já ganhou uma parcela importante do mercado institucional.
“A decisão revela a certeza de que o mundo está olhando para o Bitcoin. Ele é a maior criptomoeda em valor de mercado e em volume de negociações”, diz Velasques
Por conta disso e de sua descentralização, o BTC figura como o ativo ideal para fugir das incertezas políticas que podem afetar outros mercados, como o de ações,.
“Vale saber que a emissão de um BTC não é controlada por um Banco Central. Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que usam a capacidade de suas máquinas, para criar bitcoins e registrar as transações. Por isso, o Bitcoin é considerado um criptoativo mundial. E as oscilações dos mercados locais ou das políticas dos países não afetam o desempenho das criptomoedas”, finaliza.
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Fonte: Criptomoedas Fácil