Câmara Brasileira do Livro vai usar blockchain da Ethereum para direitos autorais

A tecnologia que dá suporte ao bitcoin também tem aplicações possíveis para o setor editorial. É o que mostra a CBL (Câmara Brasileira do Livro) ao anunciar o uso de blockchain para o registro de contratos e de direitos autorais.

Segundo a entidade, fundada em 1946 e com cerca de 400 associados, o uso de blockchain é uma das formas mais fáceis e descomplicadas de proteger a produção intelectual. Por meio dela será possível certificar com segurança a autoria ou a titularidade de uma obra — seja ela um livro, uma foto ou uma ilustração.

Além do registro de contratos e de direitos autorais, a CBL já fornece ao mercado editorial serviços como fichas catalográficas e solicitação de ISBN — um sistema internacional de identificação de livros e softwares de livros.

Sistema confiável e seguro

De acordo com a gerente executiva da CBL, Fernanda Gomes Garcia, a implantação dessa tecnologia já era discutida dentro da entidade há cerca de um ano.

“Constada a confiabilidade passamos a discutir as funcionalidades da aplicação. Ficamos muito felizes com a forma com a qual o serviço está sendo oferecido. Ele é prático, seguro e rápido”, explica a diretora.

A blockchain a ser usada no novo serviço é a da Ethereum, de acordo com a CBL. A entidade não revela o valor investido para a implantação dessa tecnologia, mas considera o custo acessível considerando a segurança que vai oferecer.

Uso no mercado editorial

Para explicar como a tecnologia blockchain será usada pela CBL, a entidade promoveu na última quarta-feira (10) uma live por meio do perfil oficial no Facebook.

Durante a transmissão, além de uma contextualização sobre o que é blockchain e seu uso pela CBL, foram citadas outras ações mundo afora que já empregam essa tecnologia no mercado editorial.

A blockchain foi citada, por exemplo, como um caminho para melhorar mecanismos de comercialização do mercado editorial, como a consignação.

Nesse esquema, bastante comum no setor, editoras e distribuidoras repassam livros aos pontos de venda e recebem uma porcentagem do preço de capa à medida que são vendidos. Dessa forma, o material que acaba não sendo vendido pode retornar à origem sem custos.

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