Para lucrar: BTG Pactual indica 8 criptomoedas com chances de alta para comprar em novembro
As recomendações do BTG incluem 8 criptoativos divididos em 3 ‘setores’
O BTG Pactual publicou sua carteira recomendada de criptomoedas para novembro. As recomendações do BTG incluem 8 criptoativos divididos em 3 ‘setores’. Segundo o BTG, ao finalizar o mês de outubro, foi observado uma notável valorização no mercado de criptoativos, destacando-se como uma das performances mais expressivas do ano.
“O Bitcoin, em particular, registrou uma marca significativa, ultrapassando US$ 34.000 pela primeira vez desde maio de 2022, o que representa um crescimento mensal de 27%. Adicionalmente, a capitalização total do mercado de criptoativos expandiu-se em US$ 190 bilhões no mesmo intervalo”, afirmou o relatório.
Diante disso, o BTG informou que ajustou sua carteira recomendada direcionando uma parcela maior para o BTC e aumentando levemente a exposição ao Ethereum. O banco justificou que a iminente possibilidade de listagem dos ETFs spot de Bitcoin nos EUA, aliado a fatores macroeconômicos que reforçam o potencial de valorização do BTC.
“A eventual aprovação destes ETFs facilitará o acesso ao Bitcoin para investidores do mercado convencional, incluindo gestores de hedge funds e fundos de pensão. Esta inclusão ocorre em um momento crítico, onde a intensificação de conflitos geopolíticos e a alta inflação nos Estados Unidos incentivam a busca por ativos considerados refúgios, analogamente ao ouro”, destaca.
O banco aponta que a combinação destes elementos cria um ambiente propício para a valorização do BTC nos próximos meses. Assim, o banco recomenda um investimento de 25% a 45% no Bitcoin, sendo 25% para os investidores mais avessos ao risco, 40% para o perfil moderado e 45% para o conservador.
As outras 7 criptomoedas na lista das recomendações do BTG são Ethereum (ETH), Polygon (MATIC), Solana (SOL) e Optimism (OP) no setor de contratos inteligentes e Lido (LDO), Uniswap (UNI) e Synthetix (SNX) no ecossistema de finanças descentralizadas.
No entanto, para cada uma destas criptomoedas o BTG indica uma porcentagem de alocação conforme o perfil de cada usuário.
Análise da Bitfinex reforça indicação do BTG
Uma análise da Bitfinex reforçou algumas das recomendações do BTG, especialmente no caso do Bitcoin e Ethereum. Segundo a Bitfinex, até o momento, BTC e ETH demonstraram notável resiliência e crescimento, ultrapassando significativamente os investimentos tradicionais. Quando comparados com o ouro, o BTC e o ETH valorizaram 93% e 39%, respectivamente.
“O preço do BTC subiu mais de 110% desde o início do ano, com o detentor de duração média fazendo a transição de perdas não realizadas para lucro. Os padrões históricos sugerem que aumentos significativos de preços conduzem frequentemente a consolidações ou retrações acentuadas, especialmente com o afluxo de investidores principiantes”, destacou a análise.
A exchange aponta que a métrica decrescente de Coin Days Destroyed indica que os detentores de longo prazo estão se mantendo firmes, ressaltando sua crença no valor de longo prazo do Bitcoin. Além disso, as carteiras que contêm grandes quantidades de BTC mostram inatividade, sugerindo um sentimento de alta ou proteção contra incertezas futuras.
“A resiliência dos criptoativos este ano também reflete uma Reserva Federal que mantém as rédeas da economia apertadas – mas não o aperta ainda mais. Numa medida amplamente esperada, a Fed manteve as taxas de juro de referência estáveis entre 5,25 e 5,50 por cento, ao mesmo tempo que melhorou a sua perspectiva sobre a economia dos EUA, sinalizando um aumento da confiança”, disse.
Dicas para diversificar o portifólio
Com o crescente interesse no mercado de criptomoedas, Eduardo Carvalho, CEO e cofundador da Dynasty Global AG, em conversa com o Cointelegraph deu quatro dicas para aproveitar o “boom das criptomoedas” enquanto protege seu patrimônio financeiro.
Primeiramente, Carvalho sugere que as pessoas aportem com cautela, investindo no máximo 2% de seu patrimônio em criptomoedas devido à alta volatilidade. O retorno normalmente ocorre a médio e longo prazo, e esse percentual ajuda a mitigar riscos.
Diversificar a carteira é outro conselho importante. Carvalho recomenda que os investidores adquiram diferentes tipos de criptomoedas, incluindo a Bitcoin, uma das mais consolidadas no mercado, bem como stablecoins e moedas lastreadas em ativos reais ou tecnológicos.
O estudo do mercado é crucial para entender os ativos. Carvalho enfatiza o princípio “DYOR” – “faça sua própria pesquisa”. Isso envolve pesquisar profundamente as moedas digitais antes de investir, permitindo tomar decisões embasadas.
Por fim, o risco de custódia é um ponto-chave. Os investidores podem optar por custodiar seus ativos por conta própria ou confiar em corretoras. A auto custódia oferece controle total, mas requer conhecimento. Delegar a custódia a terceiros traz comodidade, mas envolve depender de terceiros e estar sujeito a riscos de segurança.