Brasileiros sacam R$ 2 milhões de fundos de criptomoedas em uma semana

Apesar do fluxo negativo, investidores brasileiros representaram apenas 4,4% do fluxo negativo visto na semana passada, apontam dados da CoinShares

Os fundos com exposição a criptomoedas sofreram com fluxos negativos de capital pela sexta semana consecutiva. Os dados são da CoinShares. Ao todo, investidores retiraram R$ 45,5 milhões na última semana, com brasileiros representando R$ 2 milhões das retiradas. A CoinShares salienta também uma divergência nos sentimentos da Europa e dos Estados Unidos em relação aos investimentos em cripto.

Altcoins recebendo atenção

As retiradas dos fundos com exposição à valorização do Bitcoin (BTC) totalizaram R$ 29,5 milhões entre os dias 18 e 24 de setembro, representando 65% dos saques no período. Os fundos apostando na queda do BTC também exibiram queda nos ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês), com R$ 14 milhões retirados.

Os fundos que oferecem exposição a Ethereum (ETH) também sofreram quedas em AUM, com as saídas totalizando R$ 11 milhões. Investidores também reduziram suas exposições aos fundos multiativos na última semana, com fluxo negativo de R$ 2 milhões.

Pela segunda semana consecutiva, os fundos cripto ligados aos preços de Solana (SOL) e XRP (XRP) foram na contramão e exibiram crescimento em AUM. Na semana passada, os aportes foram de R$ 1,5 milhão e R$ 3,5 milhões, respectivamente. 

Brasileiros acompanham o fluxo

Na semana passada, investidores brasileiros acompanharam o fluxo do mercado e retiraram ativos de fundos com exposição a criptomoedas, que exibiram queda de R$ 2 milhões em AUM. O volume representa, contudo, apenas 4,4% de todo o fluxo negativo do período.

A Alemanha se manteve firme contra a tendência de retirada, com R$ 90,5 milhões aportados por investidores do país em fundos cripto na última semana. No acumulado mensal, no entanto, o país exibe fluxo negativo de R$ 52,5 milhões.

No lado das retiradas, investidores dos Estados Unidos reduziram a exposição aos fundos de criptomoedas em R$ 70,5 milhões. O movimento foi acompanhado de perto por um grupo de países não identificados, que a CoinShares aponta como “Outros”, com R$ 63 milhões em fluxo negativo de capital.

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