Brasileiros querem aproveitar o boom das criptomoedas e construir a Tesla das motos no país

A popularização das criptomoedas e o boom que os criptoativos tiveram em 2020 e 2021 está impulsionando cada vez mais desenvolvedores brasileiros a se aventurar no universo cripto em busca de viabilizar projetos que capitalizam mudanças sociais

A popularização das criptomoedas e o boom que os criptoativos tiveram em 2020 e 2021 está impulsionando cada vez mais desenvolvedores brasileiros a se aventurar no universo cripto em busca de viabilizar projetos que capitalizam mudanças sociais.

Recentemente um grupo de desenvolvedores, liderados pelo português Alex Gomes Coelho e pelo brasileiro Gedson Diego dos Santos, se reuniu e desenvolveu a Ecomoto, empresa que tem uma criptomoeda do mesmo nome, e que pretende atuar no nascente ramo das motos elétricas e se tornar a “Tesla” do setor de duas rodas.

Segundo os desenvolvedores do projeto a proposta inicialmente tornar acessível as motos elétricas primeiramente com a operação de aluguel dos modais e posteriormente com a instauração de linha própria.

Para isso, na primeira fase do projeto os desenvolvedores estão buscando parcerias com fabricantes já estabelecidos que irão disponibilizar os modelos para aluguel no mesmo modelo que é feito pelo Banco Itaú em São Paulo com bicicletas.

Os usuários interessados terão que baixar o app da Ecomoto, fazer o cadastro junto com a habilitação e, depois dos dados verificados, poderão alugar uma das motos disponíveis na geolocalização indicada. O aluguel também vai contemplar itens essenciais de segurança exigidos pela legislação brasileira.

Assim como o modelo do Itaú, as motos, depois do uso, deverão ser deixadas nos pontos de aluguel espalhados pela cidade.

“Estamos acertando todos os detalhes jurídicos e de legislação do projeto. Além disso começamos a discutir com os parceiros o modelo do aluguel e como será feito o seguro dos equipamentos e também dos usuários para então definir o preço por tempo de cada aluguel e os pacotes para aluguel estendidos”, revelou Gomes Coelho.

Junto com o aluguel das motos a equipe afirma que começara o desenvolvimento do modelos próprios que serão feitos no modelo white-label no qual o fabricante será terceirizado e a Ecomoto será responsável pela comercialização, suporte e manutenção.

Tokenização

Inicialmente as operações da Ecomoto terão como foco São Paulo, capital, com planos de expandir o projeto para outras capitais assim que o modelo for validado na cidade paulista. Além disso os aluguéis e demais itens do ecossistema terão quer ser pagos no token nativo da plataforma.

O projeto tem demonstrado enorme aceitação pelos investidores. Na primeira rodada de investimentos ( realizada no dia 20 de outubro de 2021) o projeto captou em 3 horas, cerca de R$ 600 mil reais em aportes. Já o volume negociado no primeiro dia de listagem, ocorrido na PancakeSwap, foi de cerca de US$ 3.500 milhões.

“Já estamos trabalhando na listagem na Coingecko e a auditoria para listagem no CoinMarketcap também está em andamento e já existem conversas avançadas para listagem na primeira corretora”, destacou o co-fundador Diego dos Santos.

Para os compradores do token, são destinados como recompensa 5% de todas operações, proporcionalmente a quantidade que cada detentor tem em relação aos outros.

“Estamos ampliando o tokenomics do projeto para atender a demanda tanto do projeto como dos investidores. Esperamos anunciar novidades em breve nessa área assim como nos desenvolvimentos e conversas jurídicas e de parcerias”, finalizou.

Disclamer: O Cointelegraph não indica ou certifica qualquer tipo de projeto/investimento. Antes de investir em qualquer ativo faça sua própria pesquisa.

LEIA MAIS

Você pode gostar...