Brasileiros lançam a Pandemik Politks, coleção de NFTs com os erros dos político ao estilo dos CryptoPunks

Chamada de Pandemik Politks, a coleção, ao estilo CryptoPunks, irá contar com 11.343 figuras únicas, criadas com a técnica de Pixel Art

Um coletivo de desenvolvedores brasileiros, insatisfeitos com a condução dos políticos de todo o mundo durante a pandemia do coronavírus, resolveu lançar uma coleção de tokens não fungíveis, NFTs, para garantir que o mundo não esqueça os erros dos governantes durante o caos mundial na saúde.

Chamada de Pandemik Politks, a coleção está à venda no OpenSea, ao preço inicial de 0.005 ETH. No total a coleção, ao estilo CryptoPunks, irá contar, segundo os desenvolvedores, com 11.343 figuras únicas, criadas com a técnica de Pixel Art.

Os itens foram criados pelo coletivo anônimo Krypto Politiks na rede Ethereum (ETH) e essa é uma das primeiras grandes coleções de NTFs brasileiras, com o lançamento de novos itens semanalmente até alcançar seu número máximo.

“Nós estávamos procurando um modo de mostrar que é possível usar as novas tecnologias que estão surgindo para gerar um impacto social, mesmo que apenas simbólico.A blockchain abriu as portas para inúmeras possibilidades que ainda estão começando a ser exploradas e não apenas no campo econômico, mas também nas artes e na política.

A coleção Pandemik Politks surgiu como uma forma divertida que encontramos para divulgar essas inovações ao público brasileiro e, ao mesmo tempo, mostrar para o mundo algumas das situações absurdas causadas pela nossa classe política nesses últimos dois anos., destacou Samuel “Spike” Bogdan, desenvolvedor e Ativista

Ao Cointelegraph Brasil o coletivo revelou que todas as figuras são únicas, mas para que um grupo esteja completo são consideradas as variações de onze acessórios, cada um representando um momento na recente história em que nossos políticos tomaram uma decisão equivocada na gestão da recente pandemia.

NFTs

O algoritmo usado na criação da coleção foi desenvolvido pelo próprio coletivo usando a linguagem Python, mas ele segue o modelo do CryptoPunks com a combinação de imagens sobrepostas para gerar várias peças únicas.

Ainda segundo os desenvolvedores, todo o dinheiro arrecadado com a coleção será reinvestido no crescimento do projeto e na divulgação de novas tecnologias.

Os brasileiros vem cada vez mais aproveitando as oportunidades que os NFTs oferecem em termos de exposição, comercialização e divulgação de sua arte.

Recentemente a coleção de NFTs “Fragments of an infinite field”, criada pela artista brasileira Monica Rizzolli, arrecadou R$ 28,35 milhões em um leilão na Art Bocks.

Em menos de uma hora, os 1.024 NFTs da coleção foram vendidos através de um leilão holandês – os lances iniciais para mintagem de um NFT da coleção começavam em 10 ETH (R$ 177.160) e depois iam caindo sucessivamente à medida que novas obras eram criadas.

Os NFTs da coleção agora estão sendo comercializados no mercado secundário através do OpenSea, onde o “Fragment of an infinite field #760” já foi negociado por 69 ETH (R$ 1,2 milhão) O comprador foi o eminente colecionador pseudônimo que se apresenta no Twitter como @jdh.

Um pouco antes, outro colecionador igualmente reconhecido no universo dos NFTs, Cozomo de’ Medici orgulhosamente anunciara em uma postagem no Twitter que havia quebrado o recorde de preço da “Fragment of an infinite field” com a compra do que disse considerar o “graal da coleção”, o NFT #972, por 33 ETH (R$ 584.700).

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