Brasileiros ganham até R$ 305 em Worldcoin e revelam principal motivo para escaneamento de íris em troca de WLD

Entusiastas de criptomoedas ganharam WLD apesar de o recebimento de tokens não ter sido a principal razão para a varredura de retina.

Liderado por Sam Altman, CEO da OpenAI, startup desenvolvedora do chatbot ChatGPT, o projeto Wordcoin continua no centro de polêmicas. O projeto prevê o escaneamento da íris de toda a população mundial em troca do token WLD como suposta estratégia de criação de uma identidade única universal para diferenciação entre humanos e robôs. O que também seria um primeiro passo para o estabelecimento de um sistema de distribuição de renda básica. Propostas que atraiu diversos brasileiros que já tiveram suas retinas escaneadas. 
Foi o caso dos entusiastas de criptomoedas Diego Sales e Junior Waldorf, que, no final de julho, passaram pelo Orb, a câmera usada para a leitura de íris da Wordcoin, procedimento que levou menos de cinco minutos e sem enfrentamento de filas, segundo os relatos feitos ao G1. No Brasil, as cidades escolhidas para captura foram São Paulo e Rio de Janeiro
Pelo cadastro, Sales e Waldorf receberem 25 WLD cada um, além de outros depósitos que teriam caído em suas carteiras digitais em intervalos que variaram entre 7 e 14 dias. No caso de Diego, segundo ele o total acumulado foi de 50 WLD, aproximadamente R$ 305 pela cotação desta segunda-feira (28), dos quais ele sacou aproximadamente um terço, via Pix. Em relação a Junior, foram 39 WLD, cerca de R$ 238.
Indagados a respeito dos motivos que os levaram a autorizarem o escaneamento, já que o projeto levanta questões polêmicas relacionadas à privacidade apesar de a Worldcoin alegar que a varredura de íris é apagada após ser convertida em códigos, os brasileiros demonstraram entusiasmo pelo projeto, além da possibilidade de recebimento de tokens.
Foi o que afirmou Diego, ao ressaltar que acredita na proposta “ousada” de criação de um “passaporte digital.” Ele revelou ainda que foi tachado de “louco” pelos pais e irmãos quando falou a respeito de ganhar Wordcoins pelo escaneamento, caminho que, segundo ele, também foi tomado por três amigos dele. Por outro lado, ele também acredita na valorização de longo prazo do WLD apesar da queda nos últimos dias. 
Ao dizer que os dados das pessoas “já estão por aí em todo lugar”, Junior afirmou que confia na empresa e acredita que o escaneamento foi apagado após ser convertido em dados biométricos. Segundo ele, as pessoas com quem ele conversa sobre o projeto ficam um pouco chocadas e estranham a proposta.
No rol das polêmicas envolvendo o Wordcoin, um suposto ex-funcionárioalegou nos últimos dias ter testemunhado “coisas desleixadas e/ou ilegais” e afirmou que está em contato com as autoridades, conforme noticiou o Cointelegraph.

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