Criptomoeda brasileira sobe 700% e é listada em uma das maiores exchanges do mundo
A brasileira MOSS responsável pelo token MCO2, que é um token lastreado em crédito de carbono e usado para compensação de pegadas de carbono, anunciou a listagem de seu criptoativo na ProBit, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo
A brasileira MOSS responsável pelo token MCO2, que é um token lastreado em crédito de carbono e usado para compensação de pegadas de carbono, anunciou a listagem de seu criptoativo na ProBit, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo.
A listagem marca a primeira vez que um token nacional é listado em uma empresa do Top 30 global.
Segundo o anúncio da empresa, o token será negociado a partir do dia primeiro de abril. Esta é a primeira vez que a Probit abre sua plataforma para a venda de créditos de carbono.
Além disso haverá uma pré-venda para assinantes da ProBit que oferece alguns benefícios, como 10% de bônus na compra do MCO2, que até 7 de abril será vendido por US $15,00, aproximadamente R$ 86,15.
Moss e crédito de carbono
O token MCO2 da MOSS é auditado por instituições internacionais e registrado na Verra, uma fundação que regula o registro global de créditos voluntários, seguindo um rigoroso protocolo global.
Um crédito de carbono é um ativo imaterial que equivale a evitar a emissão de 1 tonelada de CO2 (dióxido de carbono) em um determinado ano por meio de projetos de conservação de florestas, reflorestamento de áreas devastadas, energia limpa, biomassa, entre outros.
No Brasil, o MCO2 Token já está listado em plataformas como Mercado Bitcoin e FlowBTC. Em um ano de existência, a Moss e seus clientes já enviaram à Amazônia mais de 13 milhões de dólares, que serviram para preservar 780 milhões de árvores.
Segundo a empresa a parceria entre a Moss e a Probit possibilita que mais pessoas possam contribuir com a neutralização da emissão de carbono e projetos de proteção ambiental parceiros da MOSS, mas também permite acesso a um ativo com alta demanda global.
No ano passado, a oferta de créditos de carbono de qualidade já era menor que a demanda e, segundo pesquisa da Taskforce on Scaling Voluntary Carbon Markets (TSVCM) – grupo composto por mais de 40 líderes de seis continentes com experiência no mercado de carbono – e a consultoria Mckinsey, é possível que o tamanho do mercado de créditos de carbono ultrapasse os US$ 50 bilhões em 2030.
Além disso, diversas instituições globais como o European Central Bank, o FMI (Fundo Monetário Internacional), o Banco Mundial e a London School of Economics apontam que o preço do crédito de carbono deve ficar acima dos 100 dólares nos próximos anos.
Preço do MCO2
É provável que o preço da MCO2 tenha uma valorização de até 550% nos próximos anos, segundo a estimativa da Moss que se baseou em estudos do mercado financeiro sobre o preço de créditos que representam a emissão de carbono na atmosfera.
De acordo com instituições como o FMI, o preço do crédito de carbono pode aumentar consideravelmente nos próximos anos. Uma estimativa para o mercado aponta que cada tonelada poderá alcançar o preço de US$ 100.
Ou seja, considerando essa previsão, o preço do MCO2 pode atingir US$ 100, ou ainda, algo próximo de R$ 575, já que cada unidade da criptomoeda corresponde ao crédito de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitido.
Enquanto isso, nos últimos três anos a valorização acumulada pela MCO2 foi de aproximadamente 700%. Considerando que os créditos de carbono devem aumentar de preço nos próximos anos, a MCO2 pode alcançar até R$ 575 no mercado em até nove anos.
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