Startup brasileira de blockchain fecha parceria e pretende arrecadar milhões em rodada de investimento

A startup brasileira KATE anunciou que conseguiu um investimento da Corporate Venture Leonora Ventures, braço de inovação e investimentos do Grupo Leonora

A startup brasileira KATE, que faz a ligação entre documentos reais e o mundo digital, por meio da criação de tokens (security tokens), anunciou que conseguiu um investimento da Corporate Venture Leonora Ventures, braço de inovação e investimentos do Grupo Leonora.

Com sede no Rio de Janeiro, a empresa pretende usar os recursos para atuar como uma bolsa de valores em blockchain para fornecer acesso a um mercado de capitais voltado para pequenos e médios empresários, bem como startups para levantar recursos, sendo uma oportunidade para a retomada do mercado de capitais em solo carioca.

“A KATE, através da tecnologia do blockchain, surgiu para dar liquidez a investimentos diversos e, assim, garantir acesso a mais investidores. É válido ressaltar que quanto maior a adesão de investidores a um mercado antes conturbado, a KATE mitiga os riscos existentes, tais como legais, trabalhistas e, principalmente, a liquidez, de modos que o investidor passa a ter menos aversão ao risco de investir na empresa. O mercado ainda está pouco explorado; e entendemos a relevância e o potencial do que estão propondo, por isso criamos essa parceria com ela”, afirma Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures. 

O principal produto da KATE é o Security Token, que usa a tecnologia blockchain para possibilitar os investimentos alternativos a um leque maior de pessoas, em todo o mundo. A companhia oferece produtos financeiros para hedge de todos os tipos, inclusive para que investidores estrangeiros possam operar na Bolsa de Valores.

A empresa desenvolve soluções para cada segmento que irá trabalhar, tais como imobiliárias, ações de PMEs e títulos de dívida privada. Para cada um desses segmentos, há um modus operandi para garantir a veracidade do ativo securitizado ao menor custo para a empresa que deseja estar com seu capital aberto.

“Em blockchain, nossos tokens securitizados não têm e não veem fronteiras internacionais, apenas oportunidades de todo o mundo em um só lugar”, afirma Carlos Eduardo Bevilacqua, CTO da KATE.

Além da parceria com a corporate venture, a KATE destacou que antecipou a rodada de investimentos e pretende captar ao menos R$ 5 milhões no primeiro momento e em dezembro já tendo atraído interesse de family offices, e irá colocar em prática o seed money – modelo de investimento destinado a startups em estágio inicial.

O maior desafio desse novo modelo de “bolsa de valores” é se adequar à regulamentação brasileira e à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Também para isso, a startup conta com o apoio e as conexões da Leonora Ventures.

“Estamos associados a duas corporate ventures essenciais, a Leonora Ventures e a Aleve Legaltech Ventures, ambas do Grupo FCJ, não apenas pelo apoio e desenvolvimento operacional, mas pelo contato de investidores de peso. Além disso, já temos desenvolvido o modelo para que uma Sociedade por Ações tenha suas ações negociadas em Security Tokens. Junto com as venture builders, vamos conseguir montar uma Bolsa de Valores em blockchain no Rio de Janeiro”, comemora Vinicius Giglio, CEO da KATE.

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