Brasil em NFT: Funarte promove obras de artistas de rua e SBT conta sua história em leilão de criptoativos
Exposição “Casa NFT” conta com 130 obras e mostra promovida pela emissora acontece online com leilão de 280 peças digitalizadas.
Os tokens não fungíveis (NFT) “sobreviventes” da demolição de uma mansão abandonada no Morumbi, em São Paulo (SP), chegaram à Funarte, onde integram uma exposição com 130 criptoativos, cuja pré-estreia acontece nesta quinta-feira (11) com obras digitais de 70 nomes relevantes da arte de rua, como Binho Ribeiro, EDMX, M.I.A, Mari Pavanelli e Filite. A mostra é resultado do projeto batizado de “Casa NFT”.
Em outra iniciativa, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) contará seus 41 anos de história com uma exposição online entre os dias 19 de agosto, data do aniversário da emissora, e 16 de novembro, com o leilão dos 280 NFTs integrantes da mostra, cujo acesso é gratuito pela página disponibilizada pela emissora.
No caso da exposição na Funarte, o projeto começou há um ano, quando um grupo de artistas resolveu transformar o prédio abandonado, através da arte. Apesar da demolição do imóvel, parte dos trabalhos foi digitalizada. Ao jornal O Estado de São Paulo, o idealizador do projeto, Alexandre Travassos, disse que a exposição é importante porque permite mostrar as infinitas possibilidades e aplicação dos NFTs, em termos de experiência e entretenimento. A mostra contará desde impressões fine art até telas digitais em uma sala imersiva de 320 metros quadrados, com projeções e mapeamento digital.
Realizado por meio de uma parceria com o marketplace de NFTs Origgio (antigo InspireIP Collectibles), o leilão do SBT, cujos lances iniciais são de R$ 200, contará com NFTs que retratam momentos marcantes da emissora de TV, como a do ‘Professor Celsofales’, de Celso Portiolli no especial Chaves; ‘Danilo Sinatra in Concert’, uma versão do apresentador Danilo Gentili, no “The Noite”; Patricia Abravanel fantasiada de Carmen Miranda, no “Máquina da Fama”; ‘A Pipa do Roque’, do Roque, com uma pipa na mão, brincando no “Show de Calouros”, em 1987; uma foto de Eliana no programa “TV Animal”, que trazia curiosidades do mundo dos bichos, em 1996; seis fotos memoráveis de Silvio Santos, dentre elas ‘Quem quer dinheiroooooo’, frase icônica do apresentador.
“A exposição de NFT do SBT é revolucionária porque através da tecnologia da Origgio vamos fazer uma integração direta com um metaverso. Tudo foi feito sob medida para a emissora e os NFT poderão ser vendidos diretamente no metaverso. E essa integração é o grande diferencial, que é unir as tecnologias descentralizadas com a imersão do metaverso. É a web3”, explicou a fundadora da Origgio, Caroline Nunes.
Já a gerente de novos negócios do SBT, Carolina Scheinberg, salientou que a parceria com a Origgio vai possibilitar que público e fãs da emissora possam consumir os produtos do canal de uma forma nunca vista.
“O SBT foi a primeira emissora de televisão brasileira a entrar no mercado dos NFTs. O leilão, agora no metaverso, só reforça a nossa aposta numa tendência global. Com o comércio dos tokens, visamos a entrega de uma experiência em realidade virtual única para o público e fãs do SBT, que terão acesso a produtos exclusivos em primeira mão da novela de Poliana Moça em uma loja virtual, salas imersivas, desafios da barra de ouro, entre outras atrações. Será uma janela nova na qual o público poderá consumir os produtos do SBT de uma forma nunca vista. É de fato uma revolução cultural”, completou.
Iniciativas como a do SBT, em parceria com a Origgio, e da Casa NFT, com apoio da Funarte, se juntam a outros projetos importantes, que impulsionaram o Brasil para a segunda colocação mundial em adoção de NFTs, consolidação alcançada com projetos envolvendo também o futebol e os games, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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