Brasileira Hathor se une a Ripple e Consensys em ‘Acordo de Paris cripto’

A brasileira Hathor Labs é a mais nova empresa do setor de criptomoedas a aderir ao Acordo Cripto Climático (CCA), do qual também são signatárias empresas como a Ripple Labs e a Consensys.

A startup foi criada pelos fundadores da Hathor Network, com o objetivo de expandir a atuação da rede em empresas e negócios que desejam utilizar a tecnologia blockchain.

Conforme destacado pelo chefe de Marketing da empresa, Guto Milano, por trabalhar com mineração combinada, a rede Harthor já utiliza uma emissão muito baixa de gases poluentes para gerar o seu token nativo, o HTR. No entanto, a startup pretende, ao assumir o compromisso com a CCA, ajudar a reduzir os impactos ambientais causados pela mineração do Bitcoin (BTC), se tornando livre da emissão de carbono até 2025.

A blockchain da empresa utiliza um mecanismo de consenso híbrido, em que as transações são confirmadas tanto por transferências prévias quanto por blocos minerados a partir do modelo de prova de trabalho (PoW).

Além de ser menos poluente do que blockchains tradicionais como a do BTC, a Hathor Network oferece outras vantagens como transações sem taxas e grande número de transferências por segundo. Com isso, ela tem se destacado por ser uma alternativa aos recentes problemas de escalabilidade enfrentados em redes como do Ethereum (ETH).

No início de junho deste ano, a tecnologia passou a ter mais evidência na mídia brasileira por ser a blockchain escolhida para a criação de tokens não-fungíveis (NFT) do youtuber Felipe Neto.

Mundo cripto sustentável

O CCA é uma iniciativa inspirada no Acordo Climático de Paris, que reúne organizações voltadas ao mundo das criptomoedas que buscam reduzir sua emissão de carbono e implementar tecnologias mais renováveis neste setor.

As instituições aderentes ao acordo podem trocar informações e experiências em busca de apresentar soluções mais renováveis ao mercado de criptomoedas, especialmente referente à mineração destes ativos.

Seu objetivo geral é que toda transição envolvendo criptomoedas até 2040 seja livre de emissões de gases poluentes. Fazem parte do CCA grandes empresas do setor como a Ripple (XTZ), Consensys e a Tezos (XTZ).

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