Criptomoedas vieram para ficar, diz ex-Manhattan Connection

Ricardo Amorim, um dos economistas mais conhecidos no Brasil e ex-apresentador do Manhattan Connection, disse na última sexta-feira (14) que as criptomoedas “vieram para ficar”.

Em coluna publicada no site da IstoÉ, Amorim explica que nem sempre teve essa certeza, mas que agora considera um fato de que as criptomoedas não serão algo passageiro. Conforme ele destaca, seu contato inicial neste mercado se deu ainda em 2010, quando conheceu o Bitcoin (BTC).

“R$ 100 investidos naquela época valeriam aproximadamente R$175 milhões. Se eu tivesse investido – o que não fiz – e mantido o investimento até hoje…”, disse Amorim recentemente.

Não foi a primeira vez que o economista fala com convicção sobre este tema. Ainda em 2019, antes da grande alta recente de diversas moedas digitais, ele foi palestrante no evento Universo Bitcoin, afirmando na época que as criptomoedas estavam “baratíssimas”.

Adoção e crescimento do mercado

Amorim começa a sua coluna destacando que um dos fatores que fez ele não investir no Bitcoin anos atrás foi o seu medo que a moeda jamais fosse vista pelo público como um meio de transação. No entanto, ele mostra que cada vez mais pessoas e empresas estão aceitando criptoativos como forma de pagamento.

O economista ainda destaca a movimentação da Tesla no mercado, que conseguiu um grande lucro oriundo dos seus investimentos em Bitcoin no início do ano.

Ainda nesse sentido, ele avalia que a expansão que o mercado tem tido nos últimos anos, com tokens criados para diversos segmentos, como o dos esportes, tem gerado uma grande expansão e maior adoção pelo público em geral.

Grandes quedas não irão diminuir o interesse por criptomoedas

Amorim destaca que mesmo que o Bitcoin e demais moedas voltem a sofrer com grandes quedas, isso não iria diminuir a procura dos brasileiros por este mercado. Ele explica que o movimento está ligado à pouca atratividade dos investimentos de renda fixa no país.

O ex-apresentador do Manhattan Connection então afirma que “as criptomoedas já compõem hoje uma classe de ativos que merece uma alocação na carteira de quem tem um dinheirinho para investir. ”

Ele aposta que grandes quedas deveriam ser vistas como boas oportunidades para se investir nesses ativos, e não como algo para fazer as pessoas saírem do mercado.

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