Botão power da sua TV pode manter a rede do Bitcoin funcionando por 3 anos

Novo estudo publicado pela Universidade de Cambridge destaca que o processo de mineração de Bitcoin consome menos energia que o ‘botão power’ da televisão

Um estudo publicado pela Universidade de Cambridge destacou que a quantidade de eletricidade consumida por dispositivos domésticos sempre ativos, porém inativos, somente nos EUA poderia alimentar toda a rede Bitcoin por 2,9 anos.

Por equipamentos sempre ativos, a Universidade destaca luzes que ficam acesa em botão de power em televisores, marcadores externos em geladeiras e demais outros itens que mesmo ‘desligados’ estão consumindo energia.

As estimativas da Universidade, divulgadas inicialmente na WDMS 2019, organizada pela Bitmain, são baseadas no atual hashrate do Bitcoin e combinados com diversos fatores como eficiente de equipamentos x custo de energia.

Segundo a Cambridge, o processo de mineração de Bitcoin consome apenas 0,30% de toda energia produzida mundialmente e cerca de 0,35% de toda energia consumida.

A Universidade destaca também que a energia hidroelétrica produzida atualmente poderia ‘sustentar’ a mineração de Bitcoin em até 55 vezes, enquanto Biocombustíveis e resíduos em 8 vezes e Solar, vento e outros em 18 vezes.

Entretanto, o consumo atual da rede Bitcoin está estimado em 75,38 TWh e, portanto, o BTC consumiria mais energia que países como Venezuela e Chile.

Como noticiou o Cointelegraph, umcientista russo foi preso em 24 de outubro por participar de um esquema de mineração secreta de Bitcoin através dos supercomputadores de uma instalação nuclear.

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