Preço do Bitcoin hoje 11/08/2023: touros deixam investidores tristes e BTC retoma tendência de baixa caindo para U$ 29.300
Touros e ursos brigam pela tendência do Bitcoin mas ursos estão ganhando a batalha no curto prazo
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin (BTC), está cotada na manhã desta sexta-feira, 11/08/203, em R$ 143.541,05. Os touros deixam tristes os investidores que aguardavam um novo movimento de alta quando o BTC subiu para US$ 30 mil.
Nas últimas 24h os ursos confirmaram o movimento de baixa devolvendo o Bitcoin para US$ 29.300 e essa perspectiva de baixa também está refletida no mercado de futuros, na diferença das posições em Long e Short.
O analista conhecido como @DaanCrypto destacou que a região de US$ 29.700 vem sendo uma área chave para a definição do preço do BTC já que touros e ursos brigam nesta região com os ursos vencendo atualmente mas que pode ter uma mudança se os touros conseguirem um fechamento acima deste nível.
“Está bem claro que a região de US$ 29.500 a US$ 29.700 é uma área fortemente contestada pelos touros e ursos. É uma área importante para manter a vigilância”, disse.
Portanto, o preço do Bitcoin em 11 de agosto de 2023 é de R$ 143.541,05. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0069 BTCs e R$ 1 compram 0,0000069 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia, 11 de agosto de 2023, são: XDC Network (XDC), Rocket Pool (RPL) e THORChain (RUNE) com altas de 4%, 3,5% e 3% respectivamente.
Derivativos de criptomoedas
No mercado de derivativos de criptomoedas, dados de 11 de agosto indicam que 17 mil opções de BTC estão prestes a vencer. Essas opções têm uma relação Put Call de 0,42, um ponto de “max pain” (máxima dor) de US$ 29.500 e um valor nocional de US$ 510 milhões.
Em contraste, 121 mil opções de ETH também estão perto de seu vencimento, apresentando uma relação Put Call de 0,60, um ponto de max pain de $1,850 e um valor nocional de US$ 220 milhões.
O BTC dominou as discussões e movimentações da semana. Uma razão para tal domínio foi o foco do mercado nas criptomoedas mainstream, em antecipação à possível aprovação de um ETF (Fundo Negociado em Bolsa) baseado em BTC. Como resultado, as entregas de ETH desta semana foram apenas metade do volume da semana anterior.
Outra observação interessante é a volatilidade implícita dos principais termos de BTC e ETH. Durante este ano, a volatilidade destes ativos tem invertido com frequência. Nesta semana, a inversão ocorreu por três dias. Atualmente, a opção ATM semanal de ETH tem uma volatilidade implícita de apenas 22%.
“Há alguns anos, a piada era que a volatilidade do BTC era menor que a do mercado de ações chinês. Pelo visto, essa realidade pode se concretizar em breve”, destacou o administrador do canal Insider_leak_of_the_day.
Fim do bear market
Nas últimas semanas, observou-se uma mudança notável no ecossistema Bitcoin, especialmente no que diz respeito à redistribuição de ativos entre diferentes grupos de detentores da criptomoeda. Especialistas estão analisando essas movimentações para entender o possível impacto no mercado.
Desde o dia 26 de julho deste ano, identificou-se que os Detentores de Curto Prazo (DCP) aumentaram sua oferta em 100.000 BTC, totalizando 4,2 milhões de BTC, em comparação com os 4,1 milhões anteriores. Paralelamente, o grupo de Detentores de Longo Prazo (DLP) apresentou uma diminuição em sua oferta no mesmo montante de 100.000 BTC.
A dinâmica entre os DCP e DLP sinaliza uma possível mudança nas tendências do mercado. Além desses dados, o gráfico da Idade Média das Moedas mostrou um aumento significativo nos gastos com moedas durante esse período, o que reforça a redução da oferta entre os DLP.
De acordo com analistas, a acumulação por parte dos Detentores de Curto Prazo pode ser interpretada como um sinal positivo para o mercado, visto que o principal influxo atual vem desse grupo. Se confirmada essa tendência de acumulação, poderíamos estar diante do fim da correção local. No entanto, essa movimentação pode levar a um aumento na volatilidade do mercado, uma vez que os DCP tendem a ser menos consistentes em suas decisões de investimento.
Dado o cenário atual, os investidores devem manter-se atentos a esses indicadores, que sugerem uma possível ativação de mercado e maior volatilidade. Assim, é recomendado que avaliem e, se necessário, ajustem suas estratégias de investimento.
DeFi causou problemas para os touros
O ecossistema DeFi (Finanças Descentralizadas) enfrentou uma onda de choque recentemente após um ataque significativo e isso prejudicou o movimento dos touros. Curve Finance, uma peça fundamental do setor, foi explorada devido a uma falha na linguagem de programação Vyper. Os hackers conseguiram levar um valor estimado de US$ 50 milhões.
Embora ataques milionários ao DeFi não sejam novidade, a magnitude deste incidente preocupa. Dada a estatura de Curve dentro do ecossistema, seu comprometimento levanta questões sobre a segurança geral do DeFi.
Esse ataque causou um verdadeiro tumulto no DeFi. O token CRV do Curve viu seu valor despencar, gerando temores de que os protocolos de empréstimo pudessem acabar sobrecarregados com dívidas. Algumas stablecoins também sofreram impactos temporários. Enquanto alguns usuários lucraram com a arbitragem do preço do CRV, outros descreveram o dia do ataque como um “dia sombrio” para o DeFi.
“Projetos de token como Bitcoin e Ethereum são vistos como arriscados, mas o DeFi é ainda mais perigoso”, destabou William Ou, CEO da Token.com
Ele acrescenta que, embora o DeFi represente uma inovação significativa, é um espaço experimental onde erros podem ocorrer. “O mundo dos tokens é jovem, e o DeFi está em seus estágios iniciais. Muitos consideram projetos como Bitcoin e Ethereum arriscados, mas DeFi é um território ainda mais arriscado”, destaca.
No entanto, o CEO da Token.com vê um futuro brilhante para o DeFi, acreditando que o setor oferecerá muitas melhorias em relação ao sistema atual.
“Estou extremamente confiante no futuro do DeFi, mas será uma longa jornada”, admite.
O que é Bitcoin?
O que é Bitcoin? O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoins podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente – cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado “corrente de blocos” (block – bloco, chain – corrente). Esse ledger contém todas as transações processadas. Os registros digitais das transações são combinados em “blocos”.
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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