Bitcoin se mantém acima de US$ 19 mil em meio ao medo da ‘mãe de todas as puxadas de tapete’
A volatilidade ainda não apareceu nos gráficos horários à medida que o relógio avança em direção ao fechamento de setembro.
Os traders do Bitcoin (BTC) aguardam um pico de volatilidade em 29 de setembro, apesar de o par BTC/USD estar estacionado em torno de US$ 19.000.
Volatilidade ausente um dia antes do fechamento mensal
Dados do Cointelegraph Markets Pro and TradingView registraram uma noite calma para a maior criptomoeda do mercado, que atingiu máximas intradiárias acima de US$ 19.600 na quarta-feira, 28.
Esses ganhos de 6% foram um alívio bem-vindo após as pesadas perdas do início da semana. No entanto, a ação de preço do BTC segue sem uma direção clara. Os participantes do mercado ainda estavam incertos sobre como o Bitcoin vai lidar com o fechamento mensal de setembro.
“Certamente pode ser o caso de o suporte local se manter nessa faixa, pelo menos até o fechamento mensal e trimestral na sexta-feira, a menos, é claro, que tenhamos a mãe de todas as puxadas de tapete”, resumiu o perfil da plataforma de análise on-chain Material Indicators em uma publicação no Twitter.
A Material Indicators fez referência a dados dos livros de ordens que sugerem que US$ 18.000 pode fornecer suporte de intervalo no caso de uma nova queda do mercado.
Mais amplamente, no entanto, a popular conta de negociação Doctor Profit argumentou que a lateralização em vigor por vários meses ainda é a tendência dominante para o par BTC/USD no momento.
“Interessante, geralmente o $BTC se move entre 30 e 50 dias em um movimento lateral antes de uma perna para baixo. Pela primeira vez em dois anos, o BTC decide ficar mais de 108 dias em um movimento lateral”, escreveu:
“É assim que os ciclos de acumulação se parecem.”
Dólar volta a subir após breve retração
Os gatilhos macroeconômicos permanecem firmemente no radar nos círculos de criptomoedas um dia depois que o Banco da Inglaterra promulgou uma grande mudança em sua política monetária, trazendo de volta a flexibilização quantitativa (QE) ao comprar títulos do governo de longo prazo – um movimento no valor de US$ 65 bilhões.
Sombriamente familiar para aqueles que se lembram do nascimento do Bitcoin, a intervenção foi vista por muitos como um ponto sem retorno no atual ambiente inflacionário.
Para o investidor veterano Stanley Druckenmiller, embora não seja a hora certa para possuir ativos de risco, como cripto, estava escrito nas estrelas.
“Eu não possuo Bitcoin… – é difícil para mim possuir algo assim com o aperto dos bancos centrais”, disse ele ao apresentador da CNBC Joe Kernen em uma entrevista em 28 de setembro:
“Mas sim, eu ainda acho – se o Banco da Inglaterra, o que eles fizeram, for seguido por atitudes assim de outros bancos centrais nos próximos dois ou três anos, se as coisas ficarem realmente ruins… Eu consigo ver as criptomoedas tendo um papel importante em um novo Renascimento porque as pessoas simplesmente não vão mais confiar nos bancos centrais”.
Suas palavras chamaram a atenção de Arthur Hayes, ex-CEO da gigante de derivativos BitMEX, que no início deste ano previu um “looping da desgraça” tomando conta das principais moedas fiduciárias do mundo.
O euro, ele afirmou este mês, já havia começado seu ciclo de destruição.
Em outras partes dos mercados, o índice do dólar (DXY) estava recuperando perdas recentes depois de atingir suas máximas em duas décadas.
As opiniões e pontos de vista expressos aqui são exclusivamente do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Cointelegraph.com. Cada movimento de investimento e negociação envolve risco, você deve realizar sua própria pesquisa ao tomar uma decisão.
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