Bitcoin cai para US$ 7.000 em meio a promessas por parte da China de ‘descartar’ exchanges

Um novo comunicado oficial do banco central da China confirma que ele está adotando novas ações contra empresas que oferecem trading de criptomoedas.

As exchanges de criptomoedas que operam ilegalmente na China enfrentam uma nova ameaça, após o banco central anunciar que tomaria novas medidas para manter sua proibição de comércio.

Em um comunicado de 21 de novembro, o Banco Popular da China (PBoC) alertou que estava tomando medidas contra entidades supostamente envolvidas em trading de criptomoedas como o Bitcoin (BTC).

PBoC: as exchanges “serão descartadas imediatamente”

A medida veio como resposta a um aumento na atividade comercial após o endosso público da China à tecnologia blockchain, afirmou o documento.

Comprometendo-se a manter sua promessa de proibir o trading, o PBoC prometeu “descartar” qualquer atividade do tipo que descobrisse sob sua jurisdição.

“Uma vez descoberta, ela será descartada imediatamente e será impedida de se concretizar”, diz uma tradução da declaração.

Como o Cointelegraph relatou, atualmente existem muitos rumores sobre uma repressão a postos avançados de empresas legítimas de criptomoedas na China. Na quinta-feira, a atenção concentrou-se em supostas batidas policiais nos escritórios de Binance e Bithumb, algo que foi posteriormente negado por ambas as empresas.

O preço do Bitcoin desabou na sexta-feira quando as notícias pareciam abalar os mercados, escorregando 6,5% e atingindo mínimos de US$ 7.000.

Blockchain, não Bitcoin

Enquanto isso, a cidade de Shenzhen revelou uma investigação sobre operações semelhantes de trading de criptomoedas, novamente lideradas pelo PBoC. Comentaristas, incluindo Changpeng Zhao, CEO da Binance, argumentaram porém que o foco da investigação era genuinamente os atores ruins e que isso seria benéfico.

No entanto, em sua última declaração, o PBoC destacou a posição oficial do governo a favor da blockchain, mas contra a criptomoeda mais claramente do que nunca.

“Os investidores devem ter cuidado para não misturar a tecnologia blockchain com a moeda virtual”, continuou, parafraseando avisos semelhantes que apareceram na publicação de mídia do governo Diário do Povo no final do mês passado.

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